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sábado, 29 de maio de 2010
O VERSO QUE ABUSA
OS NOTÍVAGOS
S oturnos
N as descobertas
O fuscam Orfeus
T aciturnos
Í mpetuosos nas metas
V ersos seus
A mam musas inquietas
G atunos
O bservam os seus
S ortilégios
Decimar Biagini
UM POUCO DE MIM
É acordar para o mundo
Sem que haja temor
Sem trauma profundo
O trauma aprisiona
No mito da caverna
A libertação emociona
Num pulo sem perna
Não há resposta
Sem perguntar a si
Qual nossa proposta
Num entrar sem sair?
Conversar comigo mesmo
É entrar sem querer sair
Já disse por aí a esmo
Ao retornar sem partir
Decimar Biagini
LÓGICA NO POEMA
O pio do pinto
Ópio que sinto
Frenesi de doido
Estopim do coito
O cantar do galo
O matar do Maurício
O teimar do Zagalo
O frear do vício
Mistura tudo isso
E não verá nexo
Faz poema disso
E ficará complexo
Decimar Biagini
TUAS CONSIDERAÇÕES
A límpida leveza poética
Sem grilhões a te forjar
Na pura beleza dialética
Ando cheio da gramática
Da crítica insolente e vazia
De algozes de suástica
Protegidos com parca ironia
Não que goste de idolatria
Gosto da poesia em liberdade
O elogio é o que daí viria
Então escolheria minha verdade
Sim, estou farto, da covardia
Gente anônima com crueldade
Tolindo o verso que se alforria
Sem ter seu próprio texto de verdade
Decimar Biagini29/05/2010
quinta-feira, 27 de maio de 2010
PROIBIÇÃO DO BULLYNG
Comuna de Érico Veríssimo
Polêmica de verdade,
Surgiu de projeto ilustríssimo
Trata-se da lei aprovada pela Câmara
Que pelo que sei, proíbe o Bullyng sacana
É defeso às crianças
Humilharem as demais,
Colocarem apelidos,
Baterem nos coleguinhas
Depois destas mudanças
As crianças jamais
Incomodarão os oprimidos
Pelas suas piadinhas
Ou dizer o: te pego logo mais
Porém, a regra não vale para os demais
Toda criança continuará apelidando professores
Jogando papel picado de forma contumaz
Envenenando maças com falsos sabores
Colocando nas costas deles um cartaz
Jogando giz e os ameaçando nos corredores
Afinal, são apenas crianças em situação de risco
O professor continuará com seus dissabores
Pois para a lei, não há nada de errado nisso
Decimar Biagini
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
PARA MIM
Pode significar afeição,
compaixão, misericórdia
Coisas nem tão boas
Que fazem trilhar,
na mesma direção,
até mesmo a discórdia
Conceitos tão a toas
Perto do meu conceituar
Significa emoção
Sem busca de prosódia
É voz que ressoa
Ao acompanhar seu olhar
Sem maior definição
Apenas você, todo dia
É o verbo amar
Decimar Biagini
25 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
EU NEM SEI O QUE QUERO
Não teve jeito, temo nada mais perder
Preciso de valores preciso de sabores
Degustar a intangibilidade e o poder
Indeciso, sem cores, aviso os atores
Não tente ser aquilo que não é
Mas antes descubra a que veio
Se não descobrir, não perca a fé
Não há início nem fim, só o meio
Decimar Biagini
SENTI TEU PERFUME E VOLTEI
O coração consentiu com o faro
Quando me aproximei, de rompante
A razão não via nada tão claro
Culpa da emoção, do teu cheiro
Do amor que traiu meu esclarecimento
Sentido em turbilhão, tão ligeiro
Cujo fervor subtraiu meu pensamento
E se fosse loucura, meu cérebro diria?
Que nada, para o poeta eras inspiratura
E isso tem cura? Como eu saberia?
Apaixonada, minha alma caiu em fissura
Decimar Biagini
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Mote de Raquel Ordones na NOP
terça-feira, 18 de maio de 2010
SONETO LIVRE AO FEITIÇO
Tive medo de seu despertar
Vê-lo rebelar-se em pura tirania
Andei distante, sem retornar
Foi então que busquei proteção
E aquele monstro virou lenda
Recomecei de novo minha canção
E no deserto avistei uma tenda
Lá morava uma linda morena
Olhou-me faminta, me fez merenda
A primavera eternizou-se em cena
Fitava-me ainda, a poesia da senda
Ergui-me da solidão, em oferenda
Feitiçaria bem vinda... Valeu a pena!
Decimar Biagini
domingo, 16 de maio de 2010
A TAL DA TV À CABO
Na televisão a cabo
Voa o pensamento
Enquanto o canal pago
O monitor ligado ao vento
No som que eu propago
Com o clicar do controle
Na globo, advinha quem?
Sim o ruim e velho Faustão
Nada contra o que ele tem
Apenas não provoca atração
Pulo para o Silvio Santos
Uma técnica apurada
De certos encantos
Com programação copiada
Da terra do Tio San
Na afamada Band
O batido robocop
Na record Inferno de Dande
Após o Gugu e seu Ibope
Tem um canal esquisito
Que muda conforme o dia
Mostra o canto do periquito
Mas, longe de trazer alegria
O canal da faculdade local
Me faz pensar sobre as coisas
A apresentadora é sem sal
Mostra professores com suas lousas
Após a TV Câmara da Comuna
Vereadores sorridentes
Tomando conta da velha Tribuna
Sendo assistidos por parentes
Na TV senado, documentário de genética
Critérios de manipulação em massa
A falar sobre a revolução eugênica
Que priorizava a ariana casta
Bom, parei neste, achei interessante
Até que enfim, já era o bastante
Mas o que será dos que só têm o Faustão?
Como é massacrante a elitezada globalização...
Decimar Biagini
sábado, 15 de maio de 2010
NA TAPERA QUE HOJE SOU
Do vazio que ficou
Da estância que vago
Que um guri não gerou
Do meu cusco jivago
Que a foice do tempo levou
Do fumo que já não trago
Que a brasa que se apagou
Da lembrança do sobrado
Que o vento destelhou
Da criança e seu reinado
Que o arado soterrou
Do sorver do amargo
Da dor que me causou
Das parcerias de trago
Que hoje me abandonou
Dos ladrilhos que apago
No sentimento que restou
Da solidão do pago
Na tapera... que hoje sou...
Na tapera... que hoje sou...
Decimar Biagini
COMUNA SERENÍSSIMA - UM ANO
Talvez uma poesia
Para a comuna serena
Que hoje aniversaria
Talvez valha a pena
Apenas ler com alegria
Deixar de lado a pena
E percorrer a telinha
Neste azul alfazema
Quase roxo de poesia
Em que a mensagem terrena
Se junta com a Divina profecia
Talvez não comemore
Talvez não lembre o dia
Talvez eu só decore
Como numa melodia
Que este poema colabore
Com a Sereníssima poesia
E que o poeta a namore
Contribuindo dia após dia
Parabéns Sereníssima
Decimar Biagini
SONETIÁLOGO LABORAL
estou meio cheio dos ovos
Quero fugir dessa sociedade
Folgar em ambientes novos
Pois bem Wasil, isso é verdade
Mas tu vais levar a Dhenova?
Será no Brasil, e com que idade?
Ou tu vais esperar ir para a cova?
Cansei de dar tantas voltas
Criei calo dentro das botas
E ainda sonho comer poesia
Bom, neste caso o sonho se criaria
Só peço que não feche a porta
Quem sabe neste soneto contigo iria?
Wasil Sacharuk e Decimar Biagini
O TAL DO 0800
OS GRILHÕES DO SONETO
Se soneto ou poema
Venha crítica que vier
Sempre haverá polêmica
Seu soneto sem motivo
Dito como blasfêmia
Tem um tom emotivo
E nos leva a um dilema
Mais vale um arrimo
Que a alforria da pena?
No verso que alinho
Ou na leitura serena
Mesmo sem esmerilho
Tua escrita valeu a pena
Decimar Biagini
Ao poeta e amigo Wasil Sacharuk
ENQUANTO A CONVOCAÇÃO SAIA
ENQUANTO A CONVOCAÇÃO SAIA
- Vamos todos juntos, salve a seleção (gritando)- Sem outros assuntos, de maior expressão (sussurrando)- Zumbis alienados, gritando futeboooooooollllllllllcomo na propaganda de desodorantePálidos, sem ver o verdadeiro solFocados em um país bem distantecom bandeirinha, corneta e Skol- Ah, perdão, a bebida patrocinadora oficialé a Brahma, como sou mongol- Ei cara, para de falar, escuta a convocação final- Será que dá para trocar de canal?- Estão mostrando uma catástrofe mundial- É mesmo? Na sportv vão comentar sobre o boicote do Neymar?- Não, mas no GNT vão falar sobre o derramamento de petróleo no mar- Caralho mermão, sai daqui, vai procurar tua turma Decimar- Só falta agora falar do vulcão- Taí, boa idéia, sabia que as seleções européias não vão decolar?- É mesmo?- Sim, troca lá para ver a confimação... - Rssss...Decimar Biagini
PROFECIA COPEIRA
Houve um tempo em que:
domingo, 9 de maio de 2010
POETA CONTEMPORÃNEO
Do que está esquecido
E o poeta então deprimido
Será lembrado para sempre
Um objetivo a ser atingido
Nos portões da suja tirania
Não quero estar sucumbido
Antes de ganhar alguma valia
Meus poemas escondem
Grande parte da beleza
E as críticas correspondem
Ao curvar-se diante da realeza
Só os leitores é que respondem
Se há imortalidade na minha proeza
Decimar Biagini
sábado, 8 de maio de 2010
CANETA, FIXAÇÃO E PERFUME
Em que li estes motes
São signos profundos
Embora poucos notem
Por culpa da memória
Colei-os lá no fundo
Para escrever estória
Sem falar algo absurdo
A caneta já teve glória
O teclado é o novo mundo
A fixação é escrita uxória
Na bidimensional tela de fundo
Nesta tela azul claro serena
Vago comunas e me afundo
Minha alma se torna amena
Na gentileza de um poema mudo
Eis que então saio de cena
Revelando meu eu profundo
A internet torna-se pequena
Perto daquele antigo canudo
Que retratava a alma terrena
Em um pergaminho que dizia tudo
Inclusive o perfume da alfazema
Para quem persegue ideais recluso
Decimar Biagini
RIMA - ACHO QUE VAMOS DAR UM TEMPO
Estou escrevendo mais do que lendo
Isso me preocupa dia após dia
A melhor coisa do mundo é ir relendo
Mais do que aquilo que se copia
Criar também é bom, mas preciso ler
Memórias do Cárcere, Graciliano e outros
Preciso de secura alagoana na úmida alma
Guimarães Rosa, me deixa inteligente
O invencionismo dele é algo que acalma
Cada vez fico mais insatisfeito com o que faço
Olho coisas que fiz lá atrás, e pergunto, fui eu
Ando crítico com o perfeito, e assim me embaraço
Minha exigência é contumaz, o inocente se perdeu
Preciso urgente, falar com filósofos portugueses
Chega de ler traduções de europeus burgueses
Quero entender de corações sem pompas de franceses
Estou cansado, sinto que estou cansado
Preciso ficar afastado, antes que fique alienado
Chega do vício rimado, quero algo mais fundamentado
Decimar Biagini
TROVA AO LEITOR
O que há no mundo
Há no vão da solidão
Um vazio profundo
Quando sem emoção
.
Por isso devemos amar
Não importa o custo
Na obra a desvendar
No aconchego no busto
.
Na voz suave e envolvente
Ou na grave mais estridente
Esta nave do amor comovente
É o que cabe no céu da gente
.
Enquanto houver luar
Estrelas, poeta e musa
Haverá um versejar
Que ao leitor seduza
.
Decimar Biagini
SAXOFONE
Duma boquilha do tipo clarinete
Um pedaço de madeira amadeirado
Foi na boquilha e fez-se vibrado
Colada uma palheta em falsete
Com som semelhante ao flauteado
Por Antonie Sax foi criado
A palheta está para o saxofone
Assim como a corda para o violão
Soprano, alto, tenor e barítono
Compõem as notas de maior utilização
Dentre os maiores saxofonistas
John Coltrane o maior que existiu
Mas para os brasileiros mais bairristas
Vale citar Victor Assis Brasil
Ou Pixinguinha dentre os saxo-flautistas
O primeiro solista, foi o Coleman
Cuja música de sucesso foi Body and Soul
Feliz como criança em carrinho de rolimã
Improvisava seus dedos e lábios e fazia show
Hawk, como também o chamavam
Esteve no Brasil e gravou o disco samba jazz
Deu azo aos que tanto o criticavam
Digamos de passagem que foi seu único revés
Em resumo, dentre os instrumentos transpositores
Em que a nota escrita não é a que ouvimos
Acertar o prumo, é para os talentos mais auscultadores
Afinal, o timbre do sax é o mais próximo dos humanos
Decimar Biagini
sexta-feira, 7 de maio de 2010
DIA DAS MÃES
Ah, minha mãe, minha mãe,
É a mulher do meu pai!
Já dizia o poeta nordestino
Que ao explicar o seu destino
Não previa que no mês de maio
Sua música seria como um hino
Pois bem, as mães, figuras incríveis
Quem tem, até os cães, tem origens
Mesmo que guaipecas, mamamos também
E se fomos desmamados, tivemos o nestlê
Ou como noutra década, ticket leite do Sarney
Hoje mudaram os agrados, se fala em elegê
As mães modernas, as mães tradicionais
A grande maioria manteve a essência
Abriu as pernas, em partos naturais
Outras utilizaram a cesariana interferência
A fim de não incorrer em dores descomunais
Independente da cor, raça, credo, remuneração, imagine!
Este processo intergeracional somente se deu devido a elas
A humanidade deve muito mais que um colar na vitrine
Por isso, um grande abraço a todas as mães, eternas sentinelas
Decimar Biagini
UM ANO DECISIVO - ANO PAR
Bate a porta das casas e entra nos e-mails
E a pobreza continua nas filas sofrendo
O orçamento da saúde apresenta cortes feios
E a nobreza continua feliz, gorda e comendo
Surgem cabos eleitorais na sombra de titãs
Por alguns trocados seguram bandeirolas
Empresas de marketing com técnicas alemãs
Ensinam-lhes a persuadir jovens nas escolas
Um jornalista, vendo isso, resolve lutar com um artigo
O publica na capa de um jornal de grande circulação
Segue pelo corredor muito pensativo após pedir demissão
Ao sair na rua, nada mudou, era dia de jogo da seleção
Decimar Biagini
quinta-feira, 6 de maio de 2010
COMENTANDO A CONTRACULTURA
Mestre dos magos e lúdico poeta
Que se atreve na contracultura
O que propagas é filosofia certa
Dentro de uma literária conjuntura
.
Em cada obra que oferecestes
No vão da compreensão de si
Haverá mais do que percebestes
Pois tua publicação anda de per si
.
Emprestei-me de alguns trechos teus
Com o escopo de auferir compreensão
Confundi-me em teus versos também meus
.
Chegando ao ponto de fazer improvisação
Desisti do entendimento no calor da rima
E descobri que nosso poetar é diversão
Decimar Biagini
INCENTIVO FAMILIAR
quarta-feira, 5 de maio de 2010
AS COINCIDÊNCIAS
Eu ando sem grana
Lendo jornal velho
Sem um café bacana
Em um boteco chinelo
Em outra época lia Shakespeare
Em biblioteca na Capital
Hoje sequer há milkshake
E o cheiro do pastel me faz mal
Li sobre o Obama
Que embora de origem africana
Impera na terra americana
Lembrei do Otello
Um general mouro
Cujo romance era belo
Desdêmona lhe valia ouro
O sogro Brabâncio bateu o martelo
Acusando-o com o desaforo
De que fizera bruxaria no chipriano castelo
Ao conquistar sua filha sem tesouro
Otello fez sua defesa
Com relatos de amor
Obama é negro como Otello
Poderoso e corajoso
Falando em defesa,
Lembrei de outro honroso
Advogado como Obama,
E também negro na cor
Em 1967 pegou pertétua cana,
O líder Nelson Mandela
Acusado de ação de terror
Lutava pelos Bafana,
falava de liberdade com clamor
Divulgou a Carta da Liberdade Sul-Africana,
em tempos de pavor
Em que o Apartheid tirou-lhes a hospitalidade,
com gente de outra cor
Em 1993, ganhou o Prêmio Nobel da Paz,
em 1994 virou presidente
Mas o que tem a ver com aquele outro Rapaz?
Fora ser, negro, advogado, presidente,
ganhar o prêmio da Nobel da Paz
Ser íntegro, de bom grado, e valente...
Significa esperança em tempos sem romance
Pois nem só de Shakespeare vive nosso povo
Precisamos de ícones reais, para uma nova chance
De comer pastéis quentinhos em outra nuance
Ler bons livros e comprar jornal novo
Decimar Biagini
Cruz Alta-RS, 5 de 05 (outra coincidência) de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
VISITADOS PELO SONETO LIVRE
Depois de certos poemas
Os poetas então costumam
Lembrar do que vale a pena
Em versos que se aprumam
.
Por coincidência, fatos da vida
Criam-se no vácuo da amizade
E então, um dueto forma guarida
Aliam-se no obstáculo da saudade
.
E nesta querência virtual
Onde nos conhecemos, afinal
Há muito carinho e ternura
.
Pois sonetos com liberdade
Sem grilhões, sem grade
Geram a mais pura amizade
.
DECIMAR BIAGINI E VENUS BARRETO
2/5/2010
A VISITA DOMINICAL AO POETA AMIGO
Sobrou muita prosa e faltou algum verso
Essa vida cobra o preço da pendenga
E o poeta se obriga a mudar de universo
Pois é "índio véio", andei muito longe
Sequer pousei por aqui nesses dias
Tem vezes que o poeta vira monge
Nem sempre a vida é feita de poesias
No mundo das letras anulamos o mal
Na conversa rimada a harmonia da mente
Pois o resultado é mais que virtual
Que este sonetiálogo dominical perdure
Como as visitas das tias de antigamente
E que nosso sonetiálogo amistoso nos cure.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
O RETORNO AO SONETO LIVRE
Resolvi escrever um livre soneto
Como parafuso que precisa de alicate
Fui procurar na internet um dueto
Wasil não estava on, nem Vênus
Noutras comunas não curto quarteto
O melhor texto é o que não tivemos
Por isso te nomeio de livre soneto
Deixarei que critiquem tua gramática
E enquanto se perdem nisso riremos
Tu não és cartilha, nisso não há didática
Tu és torto e simples, como bem sabemos
Sem métrica, só sei nomear-te na temática
Vai soneto livre, que no leitor nos veremos
Decimar Biagini