DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Adeus 2020



As nuvens revelam o fim
Uma necessidade premente
Lavar a angústia que há em mim
Que a esperança prevaleça sempre

Anseio sublimes atmosferas
Almas limpas, flores videntes
Coloridas, marcarão eras
Almas sedentas, como sempre

Temos necessidade de banho
Nesse corpo de limitações
Cada sorriso é um ganho

Formosas novas projeções
Que venha nova era, meiga e pura
Com ou sem astrologia e constelações 

Decimar Biagini

sábado, 26 de dezembro de 2020

Águas d"outro mar



A alma anda sonora
Pois hoje desperta
Com pássaros lá fora
Ano novo tão perto

Felicidade não demora
O espírito traça metas
Por 2020 já não chora
2021 então o liberta

Hoje sonha ser andorinha
Já não quer ser João de barro
Voa alma passarinha

Me aguarde praia, serás minha
Brisa do mar, lindas conchinhas
Verão é choop, aposento o vinho

Decimar Biagini

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Quer poder? Sirva esperança!



Quando criança:
feliz e despreocupado
Agora me vejo preocupado
com toda intemperança 

Tenho status e bem-estar
Exercito a gratidão
Porém sei reclamar
Busco fé e evolução

Mas também tenho
tumulto e conflito
Melancólico e retraído
tem vezes que me abstenho

Daí a forma que Jesus veio
Com tanto poder, serviu esperança
Eis a razão de vir como criança

Decimar Biagini

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Por um natal seleto

Por um Natal mais selecionado

Ser maduro não é deixar de se importar com o que falam da gente, é passar a se importar com quem também é gente... Que nesse Natal possa deixar de sequestrar informações nas nuvens e se comunicar com quem está presente no seu dia a dia!
Não tenha medo de ficar desconectado ou não se informar, olhe o que está próximo a você e perceberá a verdadeira transformação...

Decimar Biagini

SONETO LIVRE AO FIM DE TARDE



De querências e outras cositas caborteiras
Cheias de recuerdos na alma da gente
livrando-nos do ajoujo de presilhas ligeiras
Enquanto o sol na coxilha se fizer presente

Permita Deus que eu possa ver ainda
mais entardeceres da tua poesia infinda
Quando baixar a luz do sol morrente
Ao roncar do mate em melodia estridente

Então abraçaremos as loncas das coxilhas
Percorrendo velhos caminhos de nossa gente
Retovados por afagos de almas farroupilhas

E que em tal sorver em horizontes cortados
Avistemos lá para as bandas do poente
Brisas e sonhos a renovar olhos cansados

Decimar Biagini

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

O que esperar do ano novo

O que esperar do novo ano

Desejo uma oração sincera
Não quero me enganar
Também não quero a guerra
Ser feliz, só para variar

Ano que vem quero simplificar
Alegrias compartilhadas
Um tempinho para prosear
Ouvir bebês e suas gargalhadas

A vida não tem manual
Não seguimos receitas
Não ter ansiedade, etc e tal

Quando nada se ajeita
Mais amor, mais sabor
Parece uma nova seita 

Decimar Biagini

domingo, 13 de dezembro de 2020

Trovoadas e devaneios


Emoções sedentas
De peitos sonhadores
Notícias violentas
Em céus sem cores

Desliga a televisão
Corre para a janela
A chuva cai no chão
Cheiro de terra e canela

Aluviões de cinza
tomam cores e viço
uma suave brisa
chão escorregadiço

A vida se recicla
Interminável, rude, dolorosa?
Para quem acredita
Retornável, amiúde, saborosa?

Decimar Biagini

Todo dia é segunda

Todo dia é segunda

Os dias, as noites
Tem noite que é dia
Formas imprecisas
Fantasmagórica agonia

As noites, os dias
Que aos montes
Sem horizontes
Sem melodias
Se acumulam
Entre fakes e fontes

Ó dor, foste embora?
Quem prescreveu tua sina?
A vida lá fora
Espera a vacina

Sem pomba, 
nem montesuvio
Sem falcão peregrino
Sem dilúvio
Um vírus sem hino

Não há mais culpados
Nem sequer mistério
Tudo foi espalhado
Nos tirou do sério

Vida frágil
Cigarra Cantareira
Tempo volátil
Amanhã: segunda-feira

Decimar Biagini

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Nao há vacina para hipocrisia

Não há vacina para hipocrisia

A vacina marca uma era
A primeira ampola do mundo
Em alguém com 92 primaveras
Nosso entusiasmo parece fecundo

O segundo, homônimo do Sheakspeare
Lá na Inglaterra, velho mundo
A esperança ainda respira
Em um mundo ainda moribundo

Outros, no mundo dos colonizados
Acompanham dia após dia, com angústia
Alegrias imperfeitas, já cansados
Sem vacina para hipocrisia e sem fiducia

Almas puras e sujas
Aguardam seu desfecho
Chega de tapas de luvas
Rosas de paz, novo começo

Decimar Sem Vacina Biagini

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

àrvores sem bolas

Árvores sem bolas

Num dezembro
Passarinhos
Se bem lembro
Tinham ninhos

Num dezembro
O buscava na escola
Se bem lembro
Depois jogávamos bola

Crianças dormiam cedo
Para acelerar os dias
Do papai Noel tinham medo

Perguntava: - Como foi na aula?
Mas nesse novo enredo
Quando retornarão à velha sala?

A angústia não cala
Não sei mais até quando
Ao menos, a poesia ainda fala

Decimar Biagini
05 de dezembro de 2020

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Sansara

Sansara* - Aprender com o percurso

O Grande caminho esta manifesto nas atividades simples da vida diária.
Nascemos com outro nome, outra mente e outro corpo, mas o carma é o mesmo!
Nem tudo está perdido, sempre há um aprendizado. Tivemos ancestrais celestiais, reflexivos, guerreiros, artistas, felizes, ufanistas, servis, perversos e infelizes.
Podemos atingir todos os mundos que foram buscados por esses na nossa cadeia evolutiva do DNA, seria isso o nirvana?
A onda não se separa do mar, embora tenha começo, meio e fim. Podemos influenciar a vida em vida e também em morte.
Precisamos refletir sobre nossas ações e omissões diariamente, com a tranquilidade de quem rega um jardim enquanto espera o desencarne para brotar em uma nova vida. Pense nisso como quem recebe um abraço ou espera na fila do mercado feliz pelo entardecer com mortadela e pão quentinho no cesto! A sabedoria pode nao estar onde nos ensinaram nesse mundo opressor, mas na simplicidade. Simplifique!

Decimar Grato Biagini

*Nascer, morrer, nascer e morrer...

Qual tema nos poemas mais te atrai?