DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

INTANGÍVEL


Vou dormir antes que...

Sonho com o durante...

Acordo antes que...

E a vida passa depois que...

Decimar Biagini 30/07/2010

Um dia antes do seu aniversário

SONETO À COXILHA NATIVISTA



Na velha Cruz Alta querida
Existe um festival nativista
Onde desde que alma gaúcha
Toda cantoria é bem quista

Hoje aniversaria trinta anos
Sem que houvesse interrupção
Foram-se políticos e planos
Mas a coxilha manteve o tição

Eu nasci escutando nativa canção
Por coincidência, na Coxilha Piá
Que está na vigésima oitava edição

Minha rima é comum ao improvisar
Mas complexo é meu poético coração
Que me aproxima ao nativo cantar

Decimar Biagini



Ouça o festival: http://200.18.45.42:8080/dahora (sempre das 8 h até 23 h até dia 31 de julho)

Coxilha Nativista ao Vivo

terça-feira, 27 de julho de 2010

OLVIDO



Eu bem que tentei descansar
Com inflamação na polpa do dente
Maldita hora que foi inflamar
Bem na hora que dormiria silente

Eu bem que tentei descansar
Mas a flora da raiz apodreceria o dente
Bendita senhora que pode operar
A extração me poupa com medida urgente

Agora sim, posso dormir tranqüilo
Banguela, mas podendo em paz sonhar
Para mim, o osso ao extrair foi aquilo
Ou aquela, dor morrendo ao retirar

Decimar Biagini

OLVIDO

Eu bem que tentei descansar
Com inflamação na polpa do dente
Maldita hora que foi inflamar
Bem na hora que dormiria silente

Eu bem que tentei descansar
Mas a flora da raiz apodreceria o dente
Bendita senhora que pode operar
A extração me poupa com medida urgente

Agora sim, posso dormir tranqüilo
Banguela, mas podendo em paz sonhar
Para mim, o osso ao extrair foi aquilo
Ou aquela, dor morrendo ao retirar

Decimar Biagini

domingo, 25 de julho de 2010

A CORDA BAMBA DA VIDA







O VÉU NOTURNO

Quando a garganta arranha
E a tosse vem para fora
Sai um pranto lá da entranha
E a angústia vai-se embora

A lágrima rompe o escuro
Leve gota cristalina de alma
Faz do menino alguém maduro
E brandamente traz a calma

Quando o silêncio da noite cai
Ouve-se a voz do abandono
E aquela imagem que não sai

Perpetua-se no pensamento
Rouba-me o pouco de sono
E deixa-me o triste lamento

Decimar Biagini e Michelle Portugal

DIA DO ESCRTOR III

Ao dizer parabéns pelo dia

Da escritora e sua verdade

A fazer da leitura nossa alegria

Escribas de alma em metade

.

Decimar, das páginas que leio,

Tem um estilo e dá voz aos fatos.

Como sempre, hoje veio

fazer o mesmo que faço.

.

Prezada Juleni Andrade

Da grande comunidade

O que lhe digo é sinceridade

.

A maior verdade é, então,

a alegria sempre nos rodeia.

Já, ler traz muita satisfação.

.

Decimar Biagini e Juleni Andrade

25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR

Vim aqui dar parabéns pelo teu dia
Na escrita felicitar tua existência
E assim quando leio tua poesia
Adquiro em tua escrita a vivência
.
Estranho pois também ia ter contigo
te desejar uma maravilhosa tarde
expressar minha emoção, meu carinho
pois sou fã da tua intensa arte
.
A amizade nas incursões literárias
Adveio de sonhos comunitários
De Wasil e das parcerias libertárias
.
A verdade marcada em belos versos
refaz a sina de só se ter alegria
ao escrever, tão ardente mania
.
Decimar Biagini e Dhenova

HOMENAGEM AO DIA DO ESCRITOR

A diferença entre o valor obtido
Na arte de sentir e logo expor
É o porvir que motiva o escritor
A sua crença no torpor sentido

Proclama um amor correspondido
Ideia, pensamento, verso e cor
Escrito espalhado ou escandido
O texto é seu próprio professor

Assim, este desvio conhecido
Como verve ou insight literário
É o fim, do pensamento exprimido

Um texto sobrevive quando é lido
Depois descansará num relicário
Talvez seja de alguém o preferido.

Decimar Biagini e Wasil Sacharuk


Foto: Érico e L. Fernando Veríssimo
Passeio em Cruz Alta-RS
Acervo Alfredo Roeber Site da Unimed

POETA CONTEMPORÃNEO



Com um punhado de palavras
E alma cheia de ansiedade
O poeta semeia em páginas
Na nova teia da virtualidade

Obedece princípios nessa sintonia
Atua com transparência e criatividade
Em prece, os limbos de sua poesia
Cultuam experiência em interatividade

Postam comentários em feedback
Unindo distâncias em prol da arte
Gostam de vários temas do leque

Outros, criticam quando desleixa
Pois não há poeta que não peque
Eis o seu vício por elogio e queixa

Decimar Biagini

POR ONDE ANDEI?


Por onde andei?
Que o chão não sentia
Por onde andei?
Que não via nem uma via
Por onde andei?
Que a lágrima não caia
Por onde andei?
Que não fazia poesia

Por onde andei?
Decerto na própria masmorra
Por onde andei?
Decerto nos grilhões da alcova
Por onde andei?
Decerto no cume da gangorra

Por onde deveras andei?
Diga você, caro leitor
Que segue rastros que deixei
Na tela do computador

Decimar Biagini

sábado, 24 de julho de 2010

MAGIA DO FOGO







M ilhares de anos
A trás, um pequeno
G ueto de paisanos
I ncendiou um terreno
A esfregar objetos insanos

D a pedra lascada e madeira
O fertaram chamas aos Deuses

F izeram churrasco na domingueira
O bravam semanas e meses
G anharam técnica com madeira
O rnamentaram o fósforo dos ingleses

Decimar Biagini


A VIDA E A POESIA

A VIDA E A POESIA









De alguma forma
Essas linhas bilaterais
São minha norma
De contradizer o jamais

Decerto que poeta
É a vida em sentimento
Da alma incompleta
Traduzida em pensamento

Decerto que a vida
Simplesmente vivida
É uma via sem saída

Registrar é preciso
Neste viver indeciso
Da poesia sentida

Decimar Biagini

quinta-feira, 22 de julho de 2010

FRIO DE RENGUEAR CUSCO


FRIO DE ALIJAR CUSCO

Minhas pernas estão dormentes
Já não é possível sentir frio calado
Os dias sem sol, tão deprimentes
Tornam invisível o nosso reinado

Passamos por chuva, ventania
Para castigar veio o frio intenso
A rua ficou viúva nesta invernia
Nem mais o consumista está propenso

Lojas vazias, alguns aventureiros
Sem matilhas, os lobos ligeiros
Pegam algum desavisado na rua

Parada aí, perdeu! Perdeu, já não é tua
Passa aí toda esta roupa perua!
Pode atirar! Vai te a puta que pariu!
Não vou tirar a roupa com este frio

Decimar Biagini

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ENCONTRO DAS ALMAS

Por algumas linhas
Percorro caminhos
De trilhas só minhas

Por alguns caminhos
Percorro minhas linhas
De trilhas em pergaminho

Por linhas e trilhas
Minhas e também suas
Caminhos e pergaminhos
Em verdades tão cruas
Que não nos deixam sozinhos

Decimar Biagini

terça-feira, 20 de julho de 2010

SOU BALCONISTA DE POEMAS

Pois não prezado Leitor
Em que posso ajudá-lo
Quer poesia de amor
Ou mantra de sândalo

Temos poema de libertação
Com poetas contemporâneos
Tem coisa boa aqui no balcão
Até sonetistas espontâneos

Seus dois tópicos por dia
Com comentários simultâneos
Fazem ao leitor sua alegria
Com elogios sucedâneos

Fique à vontade caro Leitor
Se precisar estou à disposição
Não sou poeta nem professor
Mas sou balconista por opção

Decimar Biagini

segunda-feira, 19 de julho de 2010

O CUME DO EDIFÍCIO



Lá fora um pássaro


Convidando ao poeta


A ostentar o lábaro


Em sua janela aberta



Porém, as paredes


Cada vez mais sufocantes


Me jogam na rede


Em conexões frustrantes


O cpu, sim o culpado



Responsável pelo preencher


Do sentimento esvaziado


E o tempo, sem perceber


Foi pensamento encerrado



Decimar Biagini

O POEMA QUE HOJE SOU




Um mero trato sucessivo
De palavras literárias
Aglomerado dispersivo
Nessas lavras libertárias

Semeador de sentimentos
Trovador de pobres rimas
Sou escritor de momentos
Relator dos nobres livros

Re-leitor de almas cultas
Simplificador do complexo
Opositor de sanguessugas
Cujo fervor deixa perplexo
Até mesmo o leitor de rugas

Sou a alma envelhecida
Na cambiante evolução
E na minha obra querida
Uma errante contradição

Sou o poema semântico
Sou o leme do leitor
Ora o poeta romântico
Ora chibata do feitor

Decimar Biagini


sábado, 17 de julho de 2010

VAZAMENTO NO GOLFO DO MÉXICO - ESSE MAR É NOSSO




Um tenso período de espera
O óleo derrama e chora a terra
E o tal do Obama se desespera
A cada semana vai-se uma quimera

Cada tonelada derramada é um eleitor
E cada litro é um cardume que finda
Um pássaro que não reaverá sua cor
E um grito de esperança na ida e na vinda

A empresa British Petroleum e seu terror
Ultrapassou os efeitos de Osama e Alkaida
Com certeza é triste o podium do horror
Mortes que se repercutirão sem outra saída
Afinal, já faz três meses de vaza nosso temor

Decimar Biagini

DILEMA DE INVERNIA






Sim, por ora vou escrever algo
no Balcão de Poemas
Vai que alguém corre feito galgo
e responde meus dilemas

Tenho que escolher
Entre o orvalho congelado
E o gosto por escrever
Entre o fogão carregado
Com lenha a me aquecer

Entre o preparo do mate
E a espera da prenda
Entre o frio lá no meu catre
E a poesia da senda

Entre a paixão pelo leitor
E pela obra jogada na net
Entre a vida e seu sabor
E a manobra na minha sede

E aí? O que vamos escrever hoje?


Decimar Biagini

sexta-feira, 16 de julho de 2010

AS FRALDAS DO BRASIL


“Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão”.
(Atribuído a Eça de Queirós, 1845-1900)




Eu caguei tudo


Disse o velho eleitor senil


Que absurdo


Fundei as fraldas Brasil


Tratei o voto como jogo de loto


garanti a cadeiraao candidato escroto


foi a maior caganeira


que encheu o esgoto


Agora vou ter que usá-las


Em um espasmo doentio


O Senado vai adorá-las


Têm espaço para mais de mil



Decimar Biagini e Wasil Sacharuk



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Rascunhos da Alma

Não tenho tempo
para discutir
alternativas

Já dizia o pensamento
em ansioso iludir
de ansiedade dispersiva

E assim passaram-se
anos de vida em vão
com decisões erradas
e o poeta em contradição
foi emitindo rascunhos
em escrituras equivocadas

Vamos nessa,
o que devemos vencer...
tantas linhas de sua alma
Difícil não perceber
Que o céu é a promessa
ruim demais
ao ponto de não querer
morrer

Decimar Biagini

sábado, 10 de julho de 2010

ANTES DE VOCÊ




Não me sentia bem
Para dizer quero isso
Ou preciso disso também
Não havia pensado nisso

Minha auto-imagem
Era totalmente imprecisa
Embora com bagagem
Viajava de forma indecisa

Aceitava tudo o que acontecia
Sem sequer tomar qualquer partido
O que conquistava não merecia
Passava os dias sem os ter vivido

Em resumo, não sabia quem eu era
Como resultado, não me firmava
Verão, inverno, outono, primavera
Sentia-me cansado, e o tempo passava

Achava que o amor dependia da felicidade
Hoje descobri que é mais simples que isso
Lembrava da dor que sentia mas não era de verdade
Hoje percebi que ver requintes no amor é cediço

É preciso sofrer, ter ciúme, esperar, torcer, e sonhar
Mesmo sem querer, o amor é vaga-lume, é sorrir, é chorar

Decimar Biagini

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ALMA URBANA E INFELIZ

Cala-te, angústia miserável
Cuja dor incessante ressoa
Meu estado de saúde deplorável
Que torna bicho qualquer pessoa

Fazendo-me mera embalagem retornável
Se antes me liberta-se em vida a toa
Mas não, a guerra é parece mesmo infindável
O horizonte que liberta é a poesia boa

Trabalho todo dia, com dor de cabeça
A sala me asfixia, antes que a lua apareça
Então, no final do dia, corro com pressa
Enfrento o trânsito em agonia, e vou nessa

Minha nuca, cada vez mais pesada
Lateja juntamente com as têmporas
E na rua, vejo gente mais estressada
No sinal, vendem balas e amêndoas
Em frustração latente de alma cansada
Já não se vê um jardim com calêndulas
Só asfalto quente, daqui até minha morada

Decimar Biagini

segunda-feira, 5 de julho de 2010

HOMEM DE MEIAS PALAVRAS


Manjado por todos
Em um jeito arredio
Despojado em engodos
O perfeito doentio

Um ser cujo olhar
Mais parece o do graxaim
Difícil não notar
Rouba de você e de mim

Um Mestre nada silencioso
Em retórica dita sem sentir
Num ciclo mais que vicioso
Suas razões para não agir
O fizeram um ser ardiloso

Estas situações voltadas
Constantemente sobre si
Ao ego tornam-se devotadas
E rapidamente torna a mentir

Mente muito para si mesmo
E ganha votos de incautos
Sanguessuga de almas a esmo
Em manha de muitos saltos

Sua energia é dinâmica
Depende de intenções eleitoreiras
Como vaso em cerâmica
Surpreende em modulações traiçoeiras

Decimar Biagini

domingo, 4 de julho de 2010

RELEITURA DO AMOR






O amor não é uma força de vontade
É a conduta mental desprovida de repreensão
O amor não é uma forca de vaidade
É focalizar o fora de foco em nova direção


Decimar Biagini

OUTRA DIMENSÃO




O corpo físico
E o mundo material
Meu eu metafísico
Escreve no surreal

Meus pensamentos
Criam realidade
E o meu tempo
Contado pela metade

Os aspectos mais importantes
Para tentar conquistar motivação
Meus atos são mera vontade
De transmutar de dimensão

Minha capacidade de identificar
Medos, fraquezas, superstições
São poemas de verdade a ficar
Nos leitores e suas interpretações

Aprenda com seus erros
Deixe os do Poeta aos treinados
Atitude de meus desvelos
A construir em versos meus reinados

Além da sua percepção
Conto com a leitura que queima
Pois quem lê com o coração
Absorve a cultura serena

Decimar Biagini

A LEI SECA E AS ALTERNATIVAS


A LEI SECA E AS ALTERNATIVAS



Puta que pariu! Pisa no freio zé!
Já dizia aquela música do barnabé

O Zé, não te aperta
e breca essa condução
é melhor a lesma lerda
do que bancar avião
a porta está aberta
para outra dimensão

Enquanto tomo cerveja alguém morre
Pelo menos estou em casa, sem risco
Quanto aos demais, a SAMU socorre
Andar de carro, que nada, ando arisco

Não tomo chá de sumiço
não sou feito de fumaça
prefiro ficar no enguiço
beijando a minha cachaça
morrer não é meu ofício
e a vida não é de graça

Não preciso curtir sertaneja só pelo social
Nem comer ovo em conserva por falta de opção
Fico aqui, no que assim seja, não faz mal
Faço poema novo, sem reserva, em libertação
E pelo que vi, minha cerveja, é companhia real
O verso que louvo, logo leva, à outra dimensão
Num scrap que li, que o leitor veja, a poesia virtual

Puta que pariu! Pisa no freio zé!
Já dizia aquela música do barnabé
Em casa não perco dinheiro, sabe "comé"
Daqui até o banheiro, o trajeto é à pé

Decimar Biagini e Wasil Sacharuk

sábado, 3 de julho de 2010

O PRAZER DE VER E JOGAR FUTEBOL

A seleção de Dunga nunca convenceu
De que vale jogar para dizer que venceu

Sem ter o prazer da arte do improviso
Onde não existe perdedor ou vencedor
Tentei esquecer, mas nem mesmo isso
Me fez apagar o garrincha driblador

A forma como Ronaldinho batia falta
Ou as arrancadas de Ronaldo fenômeno
Sou um simples poeta de Cruz Alta
Perto de Érico Veríssimo sou anônimo

Mas via poesia no futebol de antanho
E a descrevia com os olhos de um menino
Hoje vejo um técnico teimoso e medonho
Que nasceu em Ijuí, meu rival vizinho

Decerto dizer que ele é colorado e burro
Mas mesmo assim, fico triste pelo Brasil
Pois de que vale bater bola contra o muro
E o muro ser a nação triste com seu curto pavio

Caiu, para mim, o gosto pelo futebol
Prefiro a música, o poema, a pintura, a morena
Observem que para estas sempre há sol
Na arte não há perdedor, o prazer entra em cena

Decimar Biagini

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O BLOG do http://cruzaltino.blogspot.com

Achei esta tira de bom tom
Cruzaltino é fantástico
Digo isso em alto e bom som
O casal é mesmo fodástico

Decerto que jornais locais
Não valorizam talentos assim
Mas para internet tanto faz
Chegam aos lares como querubim

A nova revolução semântica
Em que pese a ruptura com o óbvio
É melhor que física quântica
É somar Henrique com Greice em ópio

Este vício pela próxima história
Da aventura do Cruzaltino cartoon
É uma espera de tarefa inglória
Como para o pirata necessário o run

E lá, nos entorpeceremos....


Decimar Biagini

SELEÇÃO DE VOLANTES (DUNGUISMO)

A vitória da Holanda foi um mote
Com crônica para o Dunga
Nossa seleção não era forte
Como a cana de pirassununga

Já não temos bebuns habilidosos
Como Garrincha e Ronaldinho Gaúcho
Já se foram os dias gloriosos
Em que tinhamos Ronaldo Gorducho

O Imperador nos deixou na mão
Perdeu para si mesmo na não convocação
A nossa dor é a angústia da nação
Tendo que torcer agora pra outra seleção

Decimar Biagini

Qual tema nos poemas mais te atrai?