DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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terça-feira, 31 de maio de 2022

Espirito Santo

O dia do Espírito Santo

Cinquenta dias após a Páscoa santa
Flechas de fogo foram vistas do alto
O dia do Espírito Santo
Marca um simbolismo no arauto

O fogo do amor foi aos apóstolos representado
A renovar a face da Terra
Deus, instruiu nossos corações magoados
Mostrando que com a morte nada se encerra
E assim consolou os até então inconsolados

Tudo retorna afinal
O Espírito Divino
No termo genuíno: "AKALL"!

Decimar Biagini
31 de maio de 2022

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Adeus ao Milton

Adeus ao Milton 

Milton Gonçalves se expandiu na dramaturgia  em incrível viés
De forma ilimitada
Sua infindade de bons papéis
Foi pelo talento libertada

O talento é lapidado
Para aqueles que estão dispostos

Ficou seu legado
Independente da forma de governo escolhida
A cultura está além do Estado
E deve ser sempre reconhecida

Decimar Biagini 
30 de maio de 2022

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Sobre a Fé

Pinceladas sobre a Fé

Vamos explorar a natureza da fé 
aos que se esmeram
Essa difere da esperança 
que traz certa incerteza
Fé é a certeza de mudanças
que poucos esperam
A convicção de fatos 
que não veem em cima da mesa 

Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho
Caíram ao seu lado inimigos
Eles ficaram e seguiram
firme sem terríveis castigos

A fé é a âncora da alma
Tão firme e inabalável
Que nos traz boa calma
Calma ruim é quebrantável!
Patetice faz mal à alma

Então orai e vigiai
Peçais e receberdes
Mas confiai no Pai
Insistireis e então tereis

Decimar Biagini
26 de maio de 2022

terça-feira, 24 de maio de 2022

BONSAI NA VIDA

SER OU NÃO SER UM BONSAI

Nossa alma é como um bonsai
Delicada e de beleza inigualável
Sem calma e disciplina nada sai
O corpo é pequeno vaso limitavel

Cortamos os galhos improbos
Aquela medida que incomoda
Jogamos ovelhas aos lobos
E trocamos de pele pela moda

Nossa raiz foca debilitada
Com tanta superficialidade
A essência já danificada
Precisa de mais umidade

Aquele copo de água há mais
Enfrentar a preguiça
Não mendigar por amor jamais
Aí o galho desenguiça
E tudo volta a ter paz

Crescer é soltar amarras
Acelerar a força interior
Ter luz própria como guarida
Deixar tudo as claras
Ser no filme da sua vida
O principal ator

Parei de achar desculpas
A cidade me envenena
Acusar no outro minhas condutas
A academia é pequena
O trabalho é uma dura luta
O trânsito não vale a pena

Só por hoje, aqui dentro
E não lá fora
Terei um mote
Farei do meu dia o mais importante
Então, sem demora
Serei bonsai forte, como um diamante


Decimar Biagini
24 de maio de 2022
17H14 MIN, FIM DO EXPEDIENTE

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Análise pós covid



Ano passado eu lutava pela vida
Com internação e oxigênio no máximo
Deixei passar até dar uma boa vivida
Para só depois comemorar com o próximo

Não se elogia um burro
Até que ele passe pela ponte
Então meu poema hoje empurro
Sem montar no que foi o ontem
 
Fizemos hercúleo esforço
Para entender nossa existência
Um espetáculo dispendioso
Que exige orientação e resistência

Tão breve e cheia de limitações
Buscamos acomodada sapiência
Lidamos com boas intenções
E também com maledicência

Numa inventividade humana
Damos o nosso jeito aos pães
Um leão por dia ou semana
E lá se vão os dias de cães

Começamos com pedras, tacapes
Flechas e grandes migrações
Depois passamos aos mapas
E viajamos com pífias navegações

Aprimorados nos metais
Veio a agricultura e as invenções
Deixamos de caçar animais
E nos dedicamos às criações

Passamos a ter ideais
A ter sonhos e projeções
A durar um pouco mais
A cuidar das emoções

Fizemos mapas
Grandes navegações
Ciências exatas
Territórios e nações

Depois de muitas encarnações
Ou caso prefira dnas aprimorados
Surgiram tantas indagações
Nos ligando aos antepassados

Trocamos lápis e caneta
Por infomaré de linhas bilaterais
Acumulamos dados gigantescos
Mas parece que nada se ajeita
Moralmente tão cavernescos

Então surgem milhões
De likes, profetas e gurus
Muitos com soluções
Em Budha, Maomé e Jesus

Surge um vírus letal
O medo nos paralisa, alguém diz
Um longo lockdowm
O fim dos tempos por um tris

Seguimos num novo normal
E a normalidade neurológica?
Ficou lá no dna ancestral?
Na interpretação astrológica?
Ou na fé descomunal?

Nos perdemos em nós
Sem tempo para cura
Um mundo a sós
Numa lunática procura

Então olhamos para o lado
Vemos velhos e crianças
Todos têm nos desafiado
A ajudarmos e termos esperança
E como temos abraçado
Depois de tropeçar na desconfiança
 
Mas e a evolução?
A chave para a luz suprema?
A dita iluminação?
O capital e trabalho em dilema?

Deixa isso para lá, já passou
Vai cobrar do piá o tema
Bora ver se a bebê se destapou
Depois vai com a musa enrolar as pernas

Decimar Biagini 
16 de maio de 2022

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