Da chinoca e seu afago
Do vazio que ficou
Da estância que vago
Que um guri não gerou
Do meu cusco jivago
Que a foice do tempo levou
Do fumo que já não trago
Que a brasa que se apagou
Da lembrança do sobrado
Que o vento destelhou
Da criança e seu reinado
Que o arado soterrou
Do sorver do amargo
Da dor que me causou
Das parcerias de trago
Que hoje me abandonou
Dos ladrilhos que apago
No sentimento que restou
Da solidão do pago
Na tapera... que hoje sou...
Na tapera... que hoje sou...
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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