DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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segunda-feira, 30 de março de 2009

LEI DA ATRAÇÃO

Os que tem àgua se queixam de sede
Deixando de bebê-la por preguiça
Os que tem energia anseiam por rede
E falam em descanso só por cobiça

Alguém forte como um touro
Pode não ter vontade alguma
Nas cruzadas, um herói mouro
Não frouxava em vitória alguma

O exercício do corpo sem pensar
Se torna um hábito sem se aproveitar
Exercícios de vontade ao amar
Se tornam em um eterno conquistar

Então, não se apague após a conquista
Pratique o auto-controle e no amor insista
Uma vontade forte, verdadeira e decidida
Livra da morte, e torna menos ligeira a vida

Ajudar, levar um pacote, estender a mão
Pequenas atitudes que movem o mundo
O segredo é movimentar-se, lei da atração
Na saúde, na fé, na carreira e no amor profundo

Decimar Biagini, 30 de março de 2009

QUERER É PODER


Ser simples e persistir na simplicidade
Desfazer-se do orgulho mansamente
Conservar o coração aberto à realidade
Poder irradiar harmonia plenamente

Desejos que carregam valores sagrados
Transcendentalismo em molde atitudinal
Experiência, maturidade, bons legados
Fugir de nosso primitivismo animal

Enxergar melhor o universo pelo singular
Alcançar a felicidade  junto de quem ama
Acreditar no poder do amor sem fraquejar

Lembrar que nossa finalidade não é a técnica
Que esta é meio de alcançar nossos objetivos
Compreender a verdade, a vida e seus motivos

Decimar Biagini, 30 de março de 2009


domingo, 29 de março de 2009

LIBERTAR-SE




As questões que nos obcecam
São as que recusamos formular
Decisões duras que nos secam
Com medo de alguém magoar

O deslocamento sutil e decisivo
Auto-dogmas de compaixão
Sintetizado em ser compreensivo
Prejudicam uma nova projeção

Sentimento de culpa e pena
Contraponto em caráter e egoísmo
Querer ser feliz é problema
Fingir abrir mão é puro cinismo

O auto-flagelo é negar problemática
Em suas várias versões
A pior é manter-se na estática
Evitando novas emoções

Inexoravelmente surgirá o dilema
Entre libertar-se sem magoar
Mas vejo que não há maior problema
Do que deixar de se amar

É preciso permitir-se em novo vôo
Tão livre como pluma ao vento
Do contrário a prisão trará enjôo
Tornando o ser escravo do pensamento

Decimar Biagini, 29 de março de 2009

SONETO AO VÍRUS HOMEM


Campo sem vida não é campo
Para ser campo de verdade
É preciso livrar-se da cidade
A moto-serra tira o encanto

Não é sanga a sanga sem mato
O mato recebe e protege tudo
O ar da cidade não é ar de fato
É asfixia que deixa o pássaro mudo

Intransponível a beleza do natural
De que vale a vida, sem vida afinal?
A ganância faz do homem um vírus mal

Pois não há nada mais parecido
Destrói tudo e vai para outro lugar
Deixando o mundo dia a dia adoecido

Decimar Biagini, 30 de março de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

MENOS QUE A METADE

Procurei minha outra metade
Tornei-me um pouco menor
Em busca de nova verdade
Retorno pelo que sei de cor

Ao chegar na minha casa
Vejo aquele vão da janela
Onde a lua ontem espiava
De cheia, virou meia costela

Depois de chegar ao apogeu
Em declínio de meu próprio eu
Tudo que esse poeta escreveu
Espalhou-se, germinou e morreu

O Poeta que ama é pura semente
Tem vezes que parece que mente
Mas de tão louco e surpreendente
Acredita no amor enquanto sempre

Poeta, filho da própria criação
Que leva a esperança em seu brasão
Foi fadado a buscar o intangível
Por culpa de parecer invencível

Decimar Biagini, 27 de março de 2009


FIM DA LINHA
http://www.youtube.com/watch?v=lQ6FXxceWr4

Em algum lugar nem tão bonito
Neste louco universo infinito
Existe outro alguém solito
Insistindo no que também insisto


O vento ainda sopra
A decisão ficou para mim
Sigo buscando minha obra
Até encontrar amor sem fim

O tempo passou ligeiro
Em dois meses aprendi muito
Mas o coração é mesmo matreiro
Deixei de amar por descuido

Talvez as marcas do passado
Que ainda restam sofridas
Talvez o destino cruzado
Trazendo incerteza na vida

Na poeira da relação finda
Imerso de novo nas àguas da solidão
Varo a noite buscando ainda
O por que de minha decisão

Os sonhos foram-se embora
Dentre tanta omissão
Mas existe esperança lá fora
Talvez em nova relação

Decimar Biagini, após o término de outra estação
27 de março de 2009

Viagens Poéticas



Eu nasci por que quiseram
Numa casa de cor encarnada
Meus pais se propuseram
A fazer cria e bem criada

Na minha estampa gaudéria
Tive Avô tradicionalista
Trajaram-me como criança séria
Mateando em coxilha nativista

Por coincidência
Nasci nesse grande festival
Da reminiscência
Fiz de canções, versos sem igual

Por qualquer lugar que eu ande
Seja no interior ou na cidade grande
Dirão que sou de Cruz Alta, sou Rio Grande
Traçando poema gaúcho que se expande

Decimar Biagini, 29 de março de 2009




quinta-feira, 26 de março de 2009

AOS QUE SE FORAM



Aonde o sol não arde mais
Aonde a Lua não aparece
Espero que esteja em paz
Todo ser que um dia falece

Para recompor a paisagem
Sem aqueles entes queridos
Deixo a minha mensagem
Para não serem esquecidos

Quando o véu da morte
Quebra o relógio da vida
Fica no amigo o corte
Sem que cure a ferida

Qualquer fato liga a algúem
Quando recente a lembrança
Embora partindo para o além
Da despedida não se cansa

Que Deus leve o ser amado
A Ele não se pergunta o porquê
Não basta só ter chorado
É preciso com a morte aprender


Que quem desce já vem morrer
Nasce rosa e espera murchar
Pode ir mais cedo se um corte sofrer
Pois pode Deus a flor arrancar


Decimar Biagini, 26 de março de 2009

RECAÍDA


Com pretensões quase mortas
De ligações que não atende
Quando resolvi fechar as portas
Vem você e me surpreende

Com sorriso e olhar provocante
Eis que invadiu meu quarto solitário
A defesa foi derrubada num instante
Meu coração virou seu estagiário

Pobre de mim, um guri, um mirim
De novo flechado por um querubim
Quando achei que ia ser nosso fim
Você reaparece, todinha para mim

Decimar Biagini, 26 de março de 2009

quarta-feira, 25 de março de 2009

Crise?


Mídia: Divulgação de esteriótipo em senso comum
Ideal negativo de temáticas que chocam valores
Afim de trocar o significado do ser alguém por ter algum
Qualquer coisa para ter é feita por pobres receptores


No Brasil fala-se em crise em todo sentido
A que surge agora é só mais uma a encarar
Mas tudo bem, nosso povo é tão sofrido
Deles assistencialismo, e irão superar
Anunciam-se moradias, e tudo resolvido
Cinquenta reais para quem as quer financiar
Mas reclamo, sem estar diretamente envolvido
Pois nem mesmo as leis, podem hábito criar


Decimar Biagini, 25 de março de 2009, escutando Jornal da Noite


SEM DEUS NÃO SOU NADA




Será que haverá uma porta?
Se houver, abarca o universo
Coisas sem anverso e reverso
Que para mim tanto importam

Espero meu curso d"agua sem remo
Exijo mais de mim que de Deus
Sou meu Juiz, e ele é meu Supremo
A esperar recursos só meus

Não esperarei que venha do crepúsculo
Pois Ele está na luz que me guia
Eu, sou só eu, só cérebro e músculo
Ele, é minha noite e meu dia

Eu sou um ser singular segundo alguns
Ele é tudo que se inventou no plural
Minhas dores, são como as suas, comuns
Já as Dele, são milagres, coisa anormal

Sou esmirilhável pedra envaidecida
Já Ele, é rocha que se bifurca no magma
Todo poema meu, é pura investida
O que Ele escreve, é lição de vida

Decimar Biagini, 25 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

SONETO AO DESTINO


http://www.youtube.com/watch?v=K11LMy4tkNs

Quando um sorriso se transforma
Na sublime sensação de magia
Afogo-me na doçura de tua forma
Meu olhar te segue em sintonia

Quando duvidava de todo acaso
Vem o destino e te trás para mim
Dizendo que cada caso é um caso
Então, me surpreendo mesmo assim

Amanhã ou depois, pode te levar
Erguerei a cabeça, nova emoção
Até penso que não irei aguentar

Mas, pode ele trazer nova ilusão
Pois a incerteza é puro instante
Que vive a beliscar meu coração

Decimar Biagini, 24 de março de 2009

O MAL DO SÉCULO

O MAL DO SÉCULO


O homem busca um mal
Como um leão busca a caça
Busca tanto que vira animal
Em tudo que inventa vira criador e criatura
Fala em mal do século mas sem conclusão final
Nem nossa falta de cultura
Num processo de comunicação em massa
Por ser o homem uma criatura
Capaz de pensar no que quer que faça
Não é o mal o demônio e sua tentação
Muito menos a doença chamada de depressão
Talvez o esquecimento de Deus e a falta de reflexão
O mal do século não é o HIV
Muito menos a fome
Nem os realities shows na TV
O mal tem nome
Só não vê quem não quer ver
O mal é o HOMEM!


Decimar Biagini, 24 de março de 2009

Falta-me o ar


De manhãzinha, quando saio trabalhar
Contando as horas que conheço pelo olhar
Interrompendo sonhos em troca da lida
No dia-a-dia, vou perdendo minha vida

Recordo caminhos que deixei de trilhar
Marcas do tempo, e angústias sufocantes
Naquelas estradas que finjo não lembrar
Deixei minha alma percorrê-las por instantes

Busquei a luz que me guiou em novo caminho
Lembrei que muito tateei em paredes sombrias
Há quem diga que não carrego o mesmo carinho
De quem se atirava em projeções, sonhos e magias

Levo no peito as curvas de minha existência
Desviando morros ao prever deslizamento
Peço carinho, alguém que tenha paciência
Para retirar-me dos escombros do pensamento

Decimar Biagini, 24 de março de 2009

NO AMOR E NA GUERRA



DNA NEGAÇÃO MAIS AMPLA DE UM IDEAL
DE MUITAS COISAS NÍTIDAS ABDIQUEI
NNAL FOI ENTÃO QUE ME MACHUQUEI CURAM-SE OS CORTES COM SOPRO FATAL
PERTENCER AO SELETO GRUPO DOS QUE AMAM FOI MAIS QUE UM MOTIVO DE OR
GE RECLAMAM DE NÃO ARRISCAREM NO AMOR SEQUER UM MERGULHO A DISCIPLINA FOI CONCEBIDA POR REGRAS
O AMOR FEZ COM QUE EU RASGASSE A CARTILHA PERDEM BATALHAS E NÃO AS GUERRAS OS QUE TENTAM CAÇAR
SORES, OVELHAS E DEMÔNIOS TODOS BUSCAM ALGUMA SATISFAÇÃO É PRECISO TER CUIDADO COM ALGUNS BINÔMIOS
POIS ALGUNS PERSONAGENS SÃO PURA ILUSÃO ESQUEÇAM OS REGRAMENTOS MORAIS DELETEM A PALAVRA NUNCA MA
IUA MÃO NO FOGO PARA QUE SE ENTRE NO ROL DOS CASAIS TUDO GIRA EM TORNO DA CONFIANÇA ACIMA DE TUDO EM SI MESMO

POIS QUEM AMA NÃO SUFOCA NEM CANSA ACREDITA E APOSTA AS FICHAS A ESMO DECIMAR BIAGINI, 23/03/200

segunda-feira, 23 de março de 2009

SONETO LIVRE Á CIGARRA


A cigarra fez-me cantigas

Entre meus mates e guitarras
Seu canto lindo foi perdido
Sem que houvesse motivo

Então morreu no outono
Pobre inseto sem dono
Para que cuias de amores
Se mateava em dores?

A cigarra fez ponteiros
Em nostálgica lembrança
Pois a vida em entreveiros

Lhe deu a última dança
Fez meu ouvido de cativeiro
Em música que se cansa

Decimar Biagini, no enterro da Cigarra

O MEU AMOR E O MEU FUTURO

http://www.youtube.com/watch?v=qqIAgvjLCag


Se no futuro eu vier a escrever um romance
Direi que quem ama sempre terá nova chance
Darei esperança aos mais desacreditados
Direi que amores antigos deixam legados

Todos querem significar algo mais
O problema é que no ódio dizem jamais
O importante é acreditar no amor
Seja ele como for, com ou sem sabor

Não existe um manual para o sucesso
O amor toma fórmulas e cursos indefinidos
Um grande amor sempre terá regresso
Pois não se deleta os momentos vividos

De sorte dizer que há tempo para tudo
Mas nunca é tarde para o amor verdadeiro
De nada adianta manter isso lá no fundo
Devemos expressá-lo ainda que passageiro

Decimar Biagini, 23 de março de 2009

NO AMOR E NA GUERRA


DOS LABIRINTOS FIZ O AMOR QUE DESEJEI
NA NEGAÇÃO MAIS AMPLA DE UM IDEAL
DE MUITAS COISAS NÍTIDAS ABDIQUEI
NUMA CARACTERÍSTICA DE ENTREGA CARNAL
FOI ENTÃO QUE ME MACHUQUEI
CURAM-SE OS CORTES COM SOPRO FATAL

PERTENCER AO SELETO GRUPO DOS QUE AMAM
FOI MAIS QUE UM MOTIVO DE ORGULHO
MELHOR OS QUE TENTAM DO QUE OS QUE RECLAMAM
DE NÃO ARRISCAREM NO AMOR SEQUER UM MERGULHO

A DISCIPLINA FOI CONCEBIDA POR REGRAS
O AMOR FEZ COM QUE EU RASGASSE A CARTILHA
PERDEM BATALHAS E NÃO AS GUERRAS
OS QUE TENTAM CAÇAR SEM AUXÌLIO DA MATILHA

LOBOS, ANJOS, PASTORES, OVELHAS E DEMÔNIOS
TODOS BUSCAM ALGUMA SATISFAÇÃO
É PRECISO TER CUIDADO COM ALGUNS BINÔMIOS
POIS ALGUNS PERSONAGENS SÃO PURA ILUSÃO

ESQUEÇAM OS REGRAMENTOS MORAIS
DELETEM A PALAVRA NUNCA MAIS
POIS QUEM ENTRA NESSE JOGO
DEVE POR SUA MÃO NO FOGO
PARA QUE SE ENTRE NO ROL DOS CASAIS

TUDO GIRA EM TORNO DA CONFIANÇA
ACIMA DE TUDO EM SI MESMO
POIS QUEM AMA NÃO SUFOCA NEM CANSA
ACREDITA E APOSTA AS FICHAS A ESMO

DECIMAR BIAGINI, 23/03/2009

MEU AMOR E MEU FUTURO

Se no futuro eu vier a escrever um romance
Direi que quem ama sempre terá nova chance
Darei esperança aos mais desacreditados
Direi que amores antigos deixam legados

Todos querem significar algo mais
O problema é que no ódio dizem jamais
O importante é acreditar no amor
Seja ele como for, com ou sem sabor

Não existe um manual para o sucesso
O amor toma fórmulas e cursos indefinidos
Um grande amor sempre terá regresso
Pois não se deleta os momentos vividos

De sorte dizer que há tempo para tudo
Mas nunca é tarde para o amor verdadeiro
De nada adianta manter isso lá no fundo
Devemos expressá-lo ainda que passageiro

Decimar Biagini, 23 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Roteiro do Amor



ROTEIRO DO AMOR

Curo com o amor as dores da minha existência
Este lapida as arestas de minha personalidade
Não me importo em buscar sua permanência
Apenas quero sorvê-lo em plena intensidade

Pensando crio um espetáculo sem efeitos especiais
Nesse cenário crio-me como próprio inimigo
Entre primaveras da vida e invernos existenciais
Envolvido nessa trama, vencer-me não consigo

Então me solto de um mundo de idéias negativas
Me jogo sem obedecer regra no ópio do romance
Começo então a sonhar com coisas construtivas
Pois concedendo-me trégua, surge nova chance

Recluso em fase de reciclagem na minha mente
Surge uma nova imagem projetada sobre mim
Aquele que me fizera algoz se perde novamente
Fica comigo um herói abatido, em guerra sem fim

Sem muito espaço para pensar, meu eu se retira
Enfraquecido por tantas lutas, quase demente
Onde o normal seria o despertar de sua ira
Surge uma resposta de cunho transcendente

Dirigida pelo amor e seu roteiro surpreendente
Que deu-me parceira para comentar cada cena
De mãos dadas, remamos em uma só corrente
Levando um script romântico, em filmagem plena

Decimar Biagini, 06 de março de 2009

Porto Alegre


Terra que chamou poetas
Migrações de letras
Fusão de culturas
Reduto de luta
e bravura
Porto dos casais
Onde os navios atracaram
E uma vez
Encostados naquele cais
Tornou-se difícil
a missão
dos que ali
não retornaram
Levam consigo a lembrança
da união
De gente sentada
na grama
Do parque Marinha à Redenção
Esta força
do sangue açoriano
Que faz da alma
um monumento
Mistura da invasão
do castelhano
Histórias contadas
ao relento
Capital de quem ama
E orgulha-se deste chão

Decimar Biagini, 22 de março de 2009

RIO DA VIDA

Rio da Vida

RIO DA VIDA

Depois das linhas e marcas do tempo
Fiz da minha alma um rio permanente
Mudando o relevo com chuva e vento
Por meses remando contra corrente

Como que querendo encontrar parada
Procurando algum poço em um estreito
Acalmei-me e ali vi minha canoa virada
Pois na calmaria é que se vê o desleixo

Num contraponto da saudade de mim mesmo
Segui novamente sem rumo, solidão a esmo
No horizonte da trilha de almas pesqueiras
Troquei as águas por fantasias costeiras

Vi sobras do tempo, moinhos d"agua
Percebi que a agua era traiçoeira
Ao passo que compõe o homem
Seus efeitos também o consomem

No remanso olhei de novo para a canoa
Como que sentindo o dever me chamar
Fiz da agua versos remando sem proa

Enquanto meu coração sangrava
Pelo fio do passado ainda presente
A cicatriz no remar se fechava
Pois só esquece quem segue em frente


Decimar Biagini, 21 de março de 2009

Qual tema nos poemas mais te atrai?