DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Conversa com C

Caro Caniel

Chego 
com
costumeiro
Cansaço

Coloco
casaco
caem
Centavos

Cubro
cada 
conversa 
Com
Corajoso
Café

Comovido
Com
Convite

Carrego 
conveniente 
cesta

Comuna 
cresceu
Como
campeã
Carnavalesca 

Coração
Comovido
Com
Comunidade
Conquistada

Cumprimento
Camarada
Canniel
Calente

Cecimar Ciagini

Fluidez RONDELESCA

FLUIDEZ RONDELESCA

Naquela madrugada, fluía
Pois não tivemos assuntos
Dor carnal, ditada poesia 
Então livremos o mundo

Na leveza, a lua nos via
Amor comungado, fecundo
Naquela madrugada, fluía
Pois não tivemos assuntos

A-Não sei até quando iria
B-No volver do prazer mudo
B-No solver do ser carnudo
A-Da tal destinada ironia
A-Naquela madrugada, fluía

Decimar da Silveira Biagini

*Sob auxílio do Mestre Gabriel que inspira e rima com seu Rondel

Parceria Exige Sorte

PARCERIA EXIGE SORTE
(Rondel)


Toda parceria exige sorte
Talvez nem toda, eu diria
Afastados entre sul e norte
Da janela virtual, eis a poesia

Mesmo longe, temos o suporte
De uma oficina a ser nosso guia
Toda parceria exige sorte
Talvez nem toda, eu diria

Nada é acaso, vida após a morte
Afinidade de milenar sabedoria
Na comuna eternal persistiria 
A levar de tal modo o consorte
Toda parceria exige sorte

Decimar Biagini e Gabriel William

Na fluidez do quase rondel

Na fluidez do quase rondel

Naquela madrugada, fluía
Pois não tivemos assuntos
Dor carnal, ditada poesia 
Então livremos o mundo

Na leveza, a lua nos via
Amor comungado, fecundo
Naquela madrugada, fluía
Quatro pés, tremiam tudo

Não sei até quando iria
No volver do prazer mudo
Da tal destinada ironia
Tragédia anunciada seria
Naquela madrugada, fluía

Decimar da Silveira Biagini

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Duvidosas dívidas



DSBDuvidosas dívidas 

Dia desses deixei
Doces dramas
Dons, dó, Donas

Dia desses deixei

Doces damas
Dia desses dancei
Divinos dharmas

Dia desses dancei

Decimar Dramático Diagini

Acróstico empatia

Entender
Mergulhar
Partilhar
Acolher
Transformar-se
Inspirar
Amar

DSB

Poética rede X vida real

Poéticos X Vida do moderador Guilhermino 
Sala de estar aconchegante, 
com um pequeno 
tapete no chão. 
A cabeça fumegante,
Regador nada sereno
dupla em difusão. 

Guilhermino, 
chateado, sentado 
em uma poltrona confortável, 
com uma expressão pensativa. 
Segurava em sua mão
planta significativa. 

Guilhermino: - Sabe, querida, às vezes me pego pensando 
como é curioso 
como as coisas mais simples da vida podem trazer tanto conforto. 
Criei uma comunidade
num celular pequeno, 
ela criou vida própria, 
Hoje mal consigo ler
ou fazer um halkai sereno! 
Quando pego essa planta, 
não paro de pensar nas tretas que deixei lá, 
nos leitores e nos poetas.
Agora, vejo que Eu não mais existo, e a Comunidade simplesmente É! 

Esposa de Guilhermino: - Concordo, meu amor. É nos momentos tranquilos como este que percebemos o verdadeiro valor das pequenas coisas. 
Como o som da chuva lá fora, ou apenas estar aqui, ao seu lado.

Guilhermino: - Sim, exatamente. Às vezes, a vida nos leva em um ritmo tão acelerado que esquecemos de apreciar esses momentos de calma e serenidade. Mas aqui, agora, é como se o tempo desacelerasse e pudéssemos apenas existir, juntos.
Esposa de Guilhermino: - É verdade. E é nessas pausas que encontramos a força para enfrentar os desafios do dia-a-dia. 
Sinto-me grata por ter você ao meu lado, compartilhando esses momentos simples, mas preciosos.

Guilhermino: - Eu também, minha querida. Não trocaria isso por nada no mundo. Por falar nisso, você viu meu celular?

Decimar da Silveira Biagini

Rondel

Quase Rondel, não fosse Gabriel

Dança cósmica, atração insinua
Lei oculta que chama semelhante
Tramas do destino, ela se adianta
Mente, verso e universo se perpetuam

Anseios mitológicos, busca insana
Narrativas antigas tecidas e nuas
Em cada mito poético, rima se proclama
De entender a vida, complexidade crua

Competição, saga de almas e a glória
Histórias de bravura, cantos de vitória
Campos de batalha ou selva urbana
A busca pela excelência, eterna chama
Na oficina de rondel, tarefa inglória

Decimar da Silveira Biagini

Renascer sem cinzas

Renascer sem cinzas

Cada nascimento, cumpre o destino
Escrito há tempos e em cumplicidade 
Seja menina ou seja  menino
Deve correr caminhos com suavidade

Flor ou margem de rio,
sol ou rede estendida na tarde
Tudo converge num assovio
No peito feito de simplicidade

Sendo o passo bem composto
Como valsa sincopada
Cantarola a alma em gosto
Quando entende a caminhada

Lei da atração, mote e interação
Trama da condição humana
Coração, busca incessante
Chama cósmica, dança e emoção

Marilene, Rogério e Decimar

Poeta Gabriel - Atendente de padaria em rodoviária

Em frente ao Ouro e Prata

Nos confins de Belém, à beira do rio
Onde a brisa quente baila ao desafio
Vive Gabriel, o atendente de padaria
Numa rotina cheia de graça e alegria

Entre os pães e os quitutes coloridos
Com seu sorriso sempre destemido
Gabriel recebe os viajantes cansados
Com afeto e um café recém-coado

Na rodoviária, onde o mundo passa
Ele é a luz, a paz que abraça
Com mãos habilidosas e olhar atento
Transforma a espera em doce momento

Oh, Gabriel, na tua singela arte
Reside a essência de uma parte
Da rica vida, que em cada detalhe
Revela beleza, mesmo no banal

E assim, na padaria à beira do rio
Poeta Gabriel vive, no seu desafio
De tornar especial cada encontro
Nessa jornada que é pão e encanto

Decimar da Silveira Biagini

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Cafés na praia - casa da vó Salustiana

Meu saudoso tio Modesto Biagini, na casa de praia de minha vivissima vó (99 anos), era primeiro a levantar, último a sair da mesa, cada familiar que descia dos quartos perguntava se ele já tinha tomado café, ele desconversava e seguia a prosa. E resultado, família grande, café das 07 às 12. DSB

O solitário vôo do Rouxinol

O solitário vôo do Rouxinol

O pássaro se lança após cantar calado
Pareceu inútil toada contra o pôr do sol
O lábaro se cansa por lutar em fluxo errado
E corujas a fitar o luar naquele frustrado rouxinol

Decimar da Silveira Biagini
9 de fevereiro de 2024

Sem wi-fi

Se você não aprende nada longe da rede
Uma queda do Wi-Fi pode lhe matar

Decimar da Silveira Biagini

Emoção no feedback

Emoção no feedback

Da ternura de poesia indiscutível
O fluxo inspirador passei a aceitar
O leitor me fará alguém inesquecível
Pois para o artista basta acreditar

Da destreza condutora indizível 
Jorram os versos, todos, muitos, a brilhar
O leitor na certa, os elegerá incrível 
E minha'alma, é certo, há de transbordar

A Meca da poesia moderna
Da tela azul para esverdeada
Da arte rupestre escrita nas cavernas
Aos relatos poéticos das antigas cruzadas

A nata dos ávidos leitores,
Sedentos pelos versos de explosão 
Bebendo linha, ponto, essência em cores
Completam, do poeta, a emoção.

Decimar (poetinha_cruzaltense) e Marilene (Lena Serena)

Silêncio Gris

SILÊNCIO GRIS

amar é sempre eterna e terna canção 
O amor se revela a cada sutil movimento
A brisa sopra os segredos de alcova
O sussurro das folhas dão a cadência do ritmo

O pássaro se lança após cantar calado
Pareceu inútil toada contra o pôr do sol
O lábaro se cansa por lutar em fluxo errado
E corujas a fitar o luar naquele frustrado rouxinol

Tempestades ocultas no pensamento extremo
precipitam-se ao mínimo assovio
pondo abaixo certezas estabelecidas
mas, a noite desce, questionadora e calma

Entre clarões e mistérios 
Em plena agonia, o amor transcende
Viajando através de bela e triste canção 
Que se propaga pelo silêncio 'gris' da noite .

@⁨Rogerio Germani⁩ @⁨DBiagini⁩ @⁨~Vera Lúcia Lage Carvalho e Lena Serena

acróstico Arvorecer

Assim
Revejo
Verbos
Ofuscado
Razoável
Enciumado
Cato
Escritas
Ruborizado

DSB

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Dia do DATILOSCOPISTA

DIA DO DATILOSCOPISTA

Papilas das mãos
E também dos pés
Digitais aí estão
Sorte ou revés?

Decimar da Silveira Biagini
POETINHA_CRUZALTENSE

Poéticos - Adorável Vício

Poéticos - Adorável vício

Nem mesmo omelete
Ou o verso sintônico
Nem ir ao toalete
Fico tão atônito

Nem mesmo vinagrete
Ou xarope Biotônico
Nem ir a Alegrete
Soa tão sinfônico

Jornal foi relegado
Chaleira deixei chiando
Por aqui tenho ficado
E versos vou criando

Assim, deixo meu legado
Todo dia, oficinando
Verso, prosa, incitado,
Poemo, solto, arvorando

Decimar (Poetinha Cruzaltense) e Marilene (Lena Serena)
Oficina 16 versos

escassez de alimento e crise agrária ao francês


Nossos irmãos franceses estão com problema na agricultura, um racionamento terrível onde falta comida na mesa, a comida é essencial, e parece que a profecia do Autor do Pequeno Príncipe se consagra, "o essencial é invisível aos olhos". Onde foi parar a maçã? E como nem tudo são flores, o tempo que ficaram tomando banho apenas com leite de rosas fizera dela importante? DSB

Razões da escrita

Razões da escrita

Então Marisa
Acredito que a rima
Vem e me avisa
Verve aproxima

Não fumo e não louvo
Bebo só em brinde
Na presença do Noivo
Palavras vão saindo
Então me comovo

Dobro as esquinas
Escuto pássaros
Registro com rimas
Tiro dos ávaros

Não é uma obsessão
Já indaguei até isso
É mera fascinação
Pelo verso e improviso 

Decimar da Silveira Biagini

Aldravia

Sem elixir, névoa ofusca
tua aldravia
Escandir, ressoa a busca
Crua batalha

Fraternidade humana

Fraternidade* humana

Não há maior exercício
Para coração ferido
Nem preferível vício
Que elevação do caído

*Ninguém tem maior
amor do que este,
de dar alguém a sua vida
pelos seus amigos.
João 15:13

Decimar da Silveira Biagini

halkai com c

Caminhei
Contigo
Comunguei
Castigo
Continuei
Comigo

Cecimar Ciagini

A chover palavras

A chover palavras 

Chove estrelas no peito
a cada poema que me aceita,
uma entrega de amor e respeito
fonte que move os anjos à colheita

Anima, a chuva, de um jeito
Que faz como que, contrafeita, 
A mágoa antiga, de leito,
Nem sinto mais; foi desfeita

O que passou, está feito
O pó molhou e fez barro
O verso que hoje ajeito
É nó lírico; desamarro

A chuva cessa, vem vento
E o vento traz novo viço 
Confirma o meu argumento:
Poesia é o meu compromisso

Marilene, Rogério e Decimar
Oficina 16 versos - Poéticos
4 de fev de 2024

domingo, 4 de fevereiro de 2024

Sinfonia

Sem jeito
Inflado
No
Fascínio
Ostento
Navio
Inquieto
Afundo

Aldravias

Razões da escrita


Então Marisa
Acredito que a rima
Vem e me avisa
Verve aproxima

Não fumo e não louvo
Bebo só em brinde
Na presença do Noivo
Palavras vão saindo
Então me comovo

Dobro as esquinas
Escuto pássaros
Registro com rimas
Tiro dos ávaros

Não é uma obsessão
Já indaguei até isso
É mera fascinação
Pelo verso e improviso 

Decimar da Silveira Biagini

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