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sexta-feira, 31 de julho de 2009
ANIVERSÁRIO POÉTICO
AMAR
ANIVERSÁRIO NOTURNO
quinta-feira, 30 de julho de 2009
MEU RETRATO DE ANIVERSÁRIO
Quero que apareça na foto
quarta-feira, 29 de julho de 2009
QUANDO UM HOMEM COMEÇA A MUDAR
domingo, 26 de julho de 2009
O VAZIO DO DOMINGO
Foi igual ao vazio de outros
Encerrei, escutando flamenco
Mas afinal, descansos são poucos
Por que então não relaxar
Quem sabe escrever um pouco
Ouvir meu estômago roncar
Escutar a goteira até ficar louco
Ainda bem que a louça já está lavada
Os gatos se encarregaram de lambê-la
Meu tempo se foi, e não fiz quase nada
Ah, domingo, tão chato, tão lindo
O silêncio na casa cessou com os ratos
Amanhã outro dia já vem vindo
Decimar Entediado Biagini
O AMOR E A ESCURIDÃO
É sempre bom ler
Assim como escrever
Em relatos vividos
A escuridão é temática
De infindável inspiração
Não é como matemática
Mas tem múltipla progressão
Trazer luz ao nossos dias
Com amor e felicidade
Espanta as noites frias
Resgatando a nossa verdade
DECIMAR BIAGINI
EXISTEM PESSOAS E PESSOAS, DIOGO É NO MÍNIMO GENIAL...
Diogo:
Fiquei com vontade de te puxar as orelhas
Mas... tão rápido a tristeza findou
Pois senti na mensagem muito mais que calor
Amador de amado
Amante sem pudor
Que ama e declara
Declama
Derrama
O que sente no peito
É amor!!!
Amigo tão querido, perdoe minha ausência, tive que ir longe em minhas andanças e no ofício da festa julina, até casar pedras com bambus me foi pedido para realizar (rsrsrs). Li todos os teus poemas que gentilmente postates em minha página. O vídeo ficou lindo e deixei meu comentário no youtube. E, pelo andar da carruagem, declarando-te poeta amador, vejo que o nobre sentimento floresce em tua vida.
Caríssimo amigo, forte abraço em ti e em tua amada.
sábado, 25 de julho de 2009
ESPUMAS SUSPENSAS
Ultimamente tenho observado o céu
Já não ando cabisbaixo e pensativo
Puxava da memória coisas ao léu
O passado me mantinha em abismo
Minhas nuvens eram tão cinzentas
Agora já não me lembro do gesso
Na inépcia de torpes esperanças
Na medida que amo, as esqueço
As nuvens podem ser louca miragem
Nem sempre o céu trará meu encanto
Depende do receptor a feliz mensagem
Pois quem tem amor, suporta o pranto
Decimar Biagini
sexta-feira, 24 de julho de 2009
VIVER EM TI, PERDER-ME DE MIM
quinta-feira, 23 de julho de 2009
OBRIGADO SENHOR
Quero primeiro vos dizer
Que ando sem tempo
Imagina então o Senhor
Com tanta reza a atender
Então resolvi agradecer
Pela minha evolução
Aos poemas que pude fazer
Aos leitores de bom coração
Obrigado pelo amor
Maior dádiva concedida ao homem
Quero que aceites meu louvor
E pedir a cura das dores que consomem
Os poetas de pouca fé
Que as tristezas não lhes tomem
O direito de ver a vida como ela é
Cheia de Graça, como o Pai...
Decimar Biagini
OS VAGÕES DA SAUDADE
OS VAGÕES DA SAUDADE
quarta-feira, 22 de julho de 2009
MEU ANJO
Meu anjo tem o doce encanto
Tem lábios carnudos e macios
Tem o jeito do pecado santo
Provocando-me mil calafrios
Quando cai a noite silente
Quase sempre que a vejo
A invernia se faz quente
No suco do nosso beijo
E de seus lábios o gemido escuto
É leve a criatura celestial
O tempo é sempre tão enxuto
Diante do desejo carnal
Como o vinho da serra farroupilha
A saliva do seu beijo é grande reserva
Voando com ela o poeta preserva
A felicidade de quem acumula milhas
Perdoa-me, meu amor, meu anjo
Se me excedi ao relatar loucuras
É que em febre noturna, delirando
A saudade imprime penas duras
Resta escrever, enquanto o corpo vai esfriando
Decimar Biagini
MINHA ALMA É TUA
Quis te odiar, não pude.
Encontrar outro amor.
– Foi uma estúpida atitude.
Desisti então de lutar contra essa dor
Instalada em meu peito de forma rude
Vim então dizer-te em verdade nua
Posso um dia não expressar-te mais amor
Por culpa de um orgulho tão amiúde
Porém, minh’alma sempre será tua.
Decimar Biagini
domingo, 19 de julho de 2009
SEM AMOR SOU ESCURIDÃO
sábado, 18 de julho de 2009
O POETA E SEUS LEITORES
Marli e Cleusa
Para agradecer
Fiz suas, a minha crença
Na tristeza, a beleza
No belo, o renascer
Não trás o verso
Também o conforto
Por hora perverso
Sombrio e morto
Nesse universo
Quem escreve é o leitor
Dá novo rumo e nexo
Filma tudo em cor
Simplifica o complexo
Quando lê com amor
Decimar Biagini
ENQUANTO VOCÊ DESCANSA
Você passa por aqui
Em cada segundo
E pelo que percebi
Fiz de mim o seu mundo
Não penso no véu da tarde
No pôr do sol em dia frio
Mas na paixão que arde
Fazendo da saudade um desafio
Que sua noite caia serena
Refazendo-a no que tem de melhor
São meus desejos, doce morena
Que nas lembranças, transcrevo de cor
Culpa da sua graça suprema
Imprimindo-me amor, cada vez maior
Decimar Biagini
O ENCONTRO DO SONETO COM A MÉTRICA
Enfermo e perdido eu não vivi o mundo
Ao ler os sábios livros pude em ti encontrar
Meu amor próprio vivo, então me vi em tudo
Em cada verso a viagem então surgia
Do nada curei-me das dores do mundo real
Buscava nexo, mensagem, amor sabedoria
Na letra provei os sabores do bem e do mal
Algoz de minha própria vaidade hermética
Expressei todos os sentimentos que eu tive
E pensei até nos momentos de quem não vive
Hora de duelar-me na escrita sublime
Largo do verso solto, licença poética
Quatorze nos versos e quatorze na métrica!
Decimar da Silveira Biagini
quinta-feira, 16 de julho de 2009
SONETO AO SONHO
Rodeados de trigais
Em graças conquistadas
Sorridentes por demais
As nuvens cinzentas
Correram em disparada
As flores magentas
Embelezavam a estrada
Restou o sol a nos agraciar
E os espinhos nas rosas
Pudemos juntos retirar
Lá no alto, colina formosa
E uma capela a nos esperar
E nós dois prontos para casar
Decimar Biagini
quinta-feira, 9 de julho de 2009
RELATOS NÃO TÃO SOMENTE MEUS
http://www.youtube.com/watch?v=QPk8Lix0r
Aprendi finalmente a amar o tangível
A sentir vontade própria e dizer não
A dizer que quem ama é invencível
Vejo tanta gente sofrendo em depressão
A cura disso tudo está no amor próprio
O conhecimento de mim mesmo
Minha poesia já não é mais sonho
São relatos de quem se joga ao esmo
Deixando de lado o que já não proponho
Não sei se era verdade a dor que sentia
O amor trouxe-me felicidade até na dor
Acho que o que eu tinha era uma vida vazia
Então chegou a completude e sua cor
Hoje falo do sorver o amor lentamente
Da saudade e do afago de minha companheira
Não tenho o condão de ser diferente
Quero apenas mostrar o amor à minha maneira
Talvez por versos eu não consiga
Relatar o quanto abri meus olhos para a vida
Pode ser que amanhã eu não prossiga
Por isso registro a felicidade como única saída
Decimar Biagini
quarta-feira, 8 de julho de 2009
O ANJO E O POETA
terça-feira, 7 de julho de 2009
SONETO AO ROTEIRO DO AMOR
Este lapida as arestas de minha personalidade
Não me importo em buscar sua permanência
Apenas quero sorvê-lo em plena intensidade
Começo então a sonhar com coisas construtivas
Pois concedendo-me trégua, surge nova chance
Onde o normal seria o despertar de minha ira
Surge uma resposta de cunho transcendente
Surgiu tua parceira para comentarmos cada cena
Então de mãos dadas, filmamos um final comovente
TU NÃO SABES O QUANTO SINTO
saudade dos beijos que não te dei
do abraço que na mente eternizei
da cafungada no teu pescocinho
dos teus dizeres e do teu carinho
te quero minha morena
acima de tudo tua companhia
pois a vida passaria mais serena
se ficasse contigo todo dia
tem vezes que me perco
em pensamentos assim
te querendo só para mim
mas o trabalho fecha o cerco
a tarde parece não ter fim
então te namoro dentro de mim
Decimar Biagini
domingo, 5 de julho de 2009
SONETO AO DOMINGO GAÚCHO
Puxe um cepo e conte alguns causos
Pois dizem que prosear cura a dor
Mas não tira da vida seu percalços
Vamos falar de amores e de tempo
Do relampejar na comuna vizinha
Da invernia cortando em vento
E da saudade da linda chinoquinha
Pega ali um toco do cerne da arueira
Para que possamos alongar a prosa
Amanhã já encosta a segunda-feira
E por favor, não pergunte da morena rosa
Pega lá o chimarrão naquela prateleira
Vamos amargar a saudade com erva nova
Decimar Biagini
SONETO AO TEMPO E O VENTO
O vento, intermitente, corre no telhado
As paredes de minha alma estalam
A ansiedade se esvai no meu teclado
Escrevendo sentimentos que não calam
A internet caiu por alguns segundos
O último soneto não pude salvar
São dois sonetos e dois novos mundos
Com um único objeto, me acalmar
Tão cinza, tão perverso, o fim de semana
Minha linda, o que peço, é que o vento te traga
Voltando a sentir teu perfume em minha cama
Mas a brisa, desta vez, parece teimar comigo
Imprecisa, não diz se te verei neste domingo
O tempo, pregando-me em espera, fez-me inimigo
Decimar Biagini
SONETO À NOVA CHANCE
Se algum dia essa vida mudar
E desenhar um novo horizonte
Talvez a terra se jogue no mar
E as águas avancem ao monte
Se algum dia a morte chegar
E com ela eu ficar aborrecido
Pode que eu consiga escapar
E nova vida haja empreendido
Um banho de alegria na vida
Que feche a qualquer ferida
E renove as minhas esperanças
É o que espero antes da sucumbida
Dentre tantas desesperanças
Queria apenas mudar minha vida
Wasil Sacharuk e Decimar Biagini
SONETOS DOMINICAIS
sábado, 4 de julho de 2009
SONETO AO MEU VÍCIO
Que dependência terrível
Suas doses eram insanas
Deixavam-me invencível
Maldita ansiedade na noite silente
A dita piedade se faz visível
No filme depressivo, me fiz inocente
Tornar-me sadio, é impossível
A saudade, a agonia, e você ausente
E as vozes, lá fora, de gente invisível
Na verdade, eu sabia, que era diferente
A cidade, se fez vazia, tão de repente
Meu mundo sem você, é tão visível
Meu vício, em saudade, deixou-me doente
Decimar Biagini