DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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sábado, 28 de fevereiro de 2009

PAIXÃO FLAMENCA - DECIMAR BIAGINI

http://www.youtube.com/watch?v=tJBfSfsV9JI


LIBERDADE

O futuro que desejamos reside nela
Ela define nossa ação concreta ou não
Tunando uma carburação, em motor à vela
Subversivamente em uma nova dimensão 

De saída esperta
tenra sobre as rodas de meu carro
louca e dasvairada vida
ainda, não é o fim!

Não assim! 
Até marcá-la com as rodas da rebeldia.
Hoje olhei para o sol, descobri o além, vi o seu limite

Sobre as fumaças do trem
vem sem motivo, que a vida é essa,
Não saber que morrer é pura promessa

V. Viajei e Decimar Biagini - Parcerias Poéticas

TENHO VISITA



Hoje recebi uma visita
Era uma pizza
Tão quentinha quanto marmita
Logo a vista
Parecia marguerita


Coloquei-na ao lado do computador
Foi a única pessoa que me visitou na noite
Coisas de um poeta sofredor
Mas não quero que tenham pena, isso é açoite

Bomm vou comer antes que esfrie...



Só Deus É o Paraíso

Quantas evidências terão que nos bater na cara até encararmos a realidade, não existe paraíso, as praias que devemos habitar estão em Deus, apenas ele é o local seguro.

Decimar Biagini, em 28 de fevereiro de 2009

Resposta aos elogios de uma amiga especial

Querida Amiga,

Seus elogios rompem a barreira da realidade
Só quem viaja por nossos quase solitários caminhos
Percebe o quão é importante ser compreendido de verdade
Mas acima de tudo, quero agradecer por sermos irmãozinhos
Quando percebi a dificuldade que é expressar o que sinto
Já estava me expressando, e as pessoas foram se identificando
Se eu disser que pensava em conquistar leitores digo que minto
Queria antes de tudo conquistar a mim, e assim fui poetando
Abraço e ótima recuperação
Lembre que a cura e libertação para sua doença
Reside em seu coração
Dê a Deus o lugar que só ele merece, mantenha nele sua crença
E em meio a tanta tribulação
Verá sua salvação chegando com anjos, e depois irá a sua presença
Eu se fosse ele, após tanta guerra e devoção
Diria para você: - Você não tem que vir ainda, portanto dê-me licença
- Volte lá e relate a todos essa lição:
- Não existe cruz maior do que se possa carregar, todos tem sua missão
- E a sua ainda não foi cumprida, volte, e quando errar, peça-me perdão

Decimar Biagini, em 28 de fevereiro de 2009

Crônica sobre o humor e os humoristas

Bom, a última piada que contei, lembro que me tiraram da igreja.

Também, fui falar de padre , é brincadeira.

A propósito, qual a classificação desse blog? Para maiores de quanto? Bom se o dono não sabe, o google deve saber, ele é muito esperto, um dia desses fui escrever uma palavra sem muita certeza, daí o google disse, você quis dizer "...", se ele nascesse há um tempo atrás eu não teria ido à escola, ou melhor iria só para comer a merenda.

Agora, pergunto para maiores de quanto não por pornografia, é que tem escrita que não é qualquer um que entende as entrelinhas, tem um cara que postou um scrap numa comunidade do orkut, que jurei que era Gandhi, eu não acompanho gente assim, teria que evoluir mais uns 400 anos.

Bom mas fora os cabedais que se espalham por aí, eu andei vendo os tópicos e realmente acho que humor não é lá grande coisas, notaram que todo humorista é baixinho?

Mas sabe que gosto de humor inteligente, alguém já leu José Vilhena? 

Segue um trecho de uma matéria sobre ele:

"Franco atirador da literatura, humorista temido, pintor, José Vilhena semeou milhões de gargalhadas e fez da ironia uma arma de arremesso contra a hipocrisia. Apesar de já ter sido processado seis vezes depois do 25 de Abril, a voz de Vilhena manteve-se incisiva e crítica perante a realidade que nos cerca. Salazar, Caetano, Sá Carneiro, Eanes, Soares, Cavaco, Guterres, Santana Lopes, Sócrates, entre muitos outros, são a sua matéria de criação. Um dia, com o brilho nos olhos próprio de quem conhece o valor da palavra, disse que a política é uma porca que, de quatro em quatro anos, pare uma ninhada de deputados. Talvez porque, segundo Vilhena, um bom humorista está muito ligado a uma crítica política, a uma crítica de costumes e a uma crítica dos poderosos. Entrevista de Ricardo Paulouro. Fonte: joga no google preguiçoso

Agora, outro que é inesquecível, é o que tem nas veias o sangue de minha terra, o filho do Érico, eu estava lendo O Nariz e Outras Cronicas (agora sem chapéu), um clássico dele (bah, como ele escrevia mal naquela época), lá ele dizia que a gramática deve apanhar todo dia do escritor para saber quem é que manda.

Por incrível que pareça, apertei a correção ortográfica do blogspot, que por sinal é do google, e não havia nenhum erro de português, só não souberam o que é bah, mas uma hora dessas contratam um gaúcho e ele explica para eles.

Bom pessoal, eu tenho certeza que não sou engraçado por escrito, mas se eu contar qualquer coisa pessoalmente vocês vão olhar para meu nariz e vão ter ataques de risos.

SONETO LIVRE À DEMOCRACIA

Deletando a lógica burocrática que a envolve
O militar que a burlava com o seu revolver
Em analogia com a flechada de Cupido em Apolo
Não houve coisa mais acertada para este solo

Banhada em ouro com ponta de chumbo
Leva o pobre e o rico ao mesmo rumo
Se tem alguma dúvida no que digo
Olhe para o presidente meu amigo

Por conta desta razão, meu nobre leitor
A democracia é sempre preferível
Se disser que não, preste atenção por favor

Sugiro que pergunte à sua avó
O que significava a expressão "noiva de torturador"
Depois disso, não deixe que falem asneira, tenha dó!


Decimar Biagini, 28 de fevereiro de 2009


CHORAR OU SORRIR?

O importante é o aprendizado

Ambos são sentimentos nobres
Chorar ou sorrir é poder democratizado
Acessível aos ricos e aos pobres

Dentre tantas amarguras
Num eterno relembrar
Retratos sem molduras
Coisas a se superar

Quando sorrimos
Como que num verso a improvisar
Vencedores saímos
Demonstrando em nosso olhar

Que possamos olhar para o horizonte
Aprender com lágrimas e sorrisos
E lá estará a juventude e sua fonte
Entre chuviscos, temporais e granizos

Decimar Biagini, 28 de fevereiro de 2009

SONETO LIVRE ÀS 1000 VISITAS

Quando te criei não te imaginava assim meu blog
Quanta coisa boa e ruim foi em ti derramada
Tornou-se minha medicação quando estava grog
Achei que seriam só sonetos e relatos postados ao nada

Um dia resolvi colocar em ti um contador 
Só para ver se eu continuava falando sozinho
Foi então que algo tornou-se encantador
Ver tanta gente te visitando com tanto carinho

Agora olho para trás e vejo nossa evolução
O que era só meu tornou-se de outros também
E agora fico lá olhando aquela numeração

Só para ver quantos leitores ao nosso mundo vêm
Mil visitas, isso é reconhecimento, é tanta emoção
Já não sei mais se os leitores são o poeta ou a inspiração

Decimar Biagini, 28 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Que venha o inverno



Pois é gente!
O carnaval passou
Percebi que daqui para frente
O ano decolou
Pois que venha o inverno
Ele chega rápido na Província de São Pedro
Vou vestir um bom terno
E luva para proteger os dedos
Nas crianças em volta da lareira veremos o eterno
Os casais ali também contarão segredos
A páscoa chegará bem cedo
Todos comerão chocolate sem medo
Que bom chegar do trabalho e em baixo do edredon ficar
O vinho tinto em taça de boca larga
Ver nele a borra impregnar
Enquanto o fim de noite se alarga
Ver um bom filme para aos amigos indicar
Para que se queixar do frio, que gente amarga!
Basta ter boa companhia a nos esquentar
Colocar hidratante é bom senão a pele rasga
Mas quem subir a serra e bons agasalhos comprar
Lembre de dar os usados pois a quem não os tem se deve doar
Os românticos terão mais cuidado, no despir e a no tocar
Mas os brutos também amam, então lembrem do lubrificar
Que gente poluída, falo dos óleos para massagear
Então que venha o inverno, e estaremos pronto para o enfrentar
Mas não deixem de ler o blog do Decimar
Pois com tanta inspiração, nessa estação, muita coisa ele irá postar

Decimar Biagini, 28 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

TENHO MEDO


 


Tenho medo

Sou uma criança que quer seu colo

Sou um adulto que quer sua atenção

Sou um velho que quer envelhecer em seu solo

Quero indulto se magoar meu coração

    Pois então me libertarei novamente

Tirarei de mim o passado e sua corrente

Em busca de uma nova inspiração

Por isso quero que pegue firme minha mão

Não deixe que o passado nos atormente

Sei que implorar não é a melhor solução

Mas imploro para que com você fique para sempre

Por isso não me deixe aqui falando sozinho

Tudo o que quero é um pouco de seu carinho

      Acredite, conosco vai ser tão diferente

     Deixe que o amor nos conduza pelo caminho

     Não quero que busque nada daqui em frente

     Basta permitirmos que o amor surpreenda-nos de mansinho


Decimar Biagini, 26/02/2009

ROSANGELA




Nome de rosa e de anjo

Tu foste feita para mim

Um poeta guri-marmanjo

Inspirado por flor e querubim

 

Quanto à tua parte de rosa

Cuido atentamente cada pétala tua

Frágil, perfumada e tão formosa

Tão cobiçada por quem te vê da rua

 

Muitos apreciam tua beleza

Mas quem te rega sou eu

Tão pura tua natureza

Que peco ao querer ser teu

 

No que tange ao angelical

Sinto-me tocando harpa ao teu lado

Tocando os céus em desejo surreal

Quero amar-te e ser amado

Até nosso juízo final

 

Muitos sonham com um flechar teu

Tão cativante, amável e zelosa

Mas esse querubim agora é meu

Por que razão? Segue em verso e prosa:

 

Não existe, nem nunca existiu

Melhor cuidado para um jardim

Que o poeta a regar-te com poemas mil

Declamando-os ao seu anjo daqui até o fim

 

Decimar Biagini, em 26 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

SEPÉ TIARAJU


SEPÉ TIARAJU

Nasceu na Redução de São Luiz Gonzaga
Órfão de pai e mãe, adotado por um jesuíta
Passou a acreditar em um só Deus e sua adaga (Decimar)

Sangue guarani nas veias
Aguerrida fé a impulsionar
Indígena de grandes peleas
Bravura na testa, seu lunar (Anorkinda)

Carregava em seu peito
Um espírito guerreiro
Totalmente inquieto
Como cavalo matreiro (Decimar)

Dizem que sua namorada
sonhou com a tristeza
Que em breve faria chegada...
Sepé fez-se fortaleza... (Anorkinda)

Um dia Teiniaguá apareceu
Mulher de demoníacas tentações
Foi que Sepé quase cedeu
Mas a fé tem de suas provações (Decimar)

Não aceitando a proposta como anteparo
A diaba entregou-o ao General
Este disse: - Você é apenas um pobre bárbaro
E Sepé com uma raiva sem igual
Respondeu ao sangue nobre imperial:
- Bárbaro? - Tu é que pretendes arrancar a terra de seu dono! (Decimar)

Por fim, completou como que cuspindo em Portugal:
- Luto em defesa de um povo pacífico que tiraste o sono!
- Quem é o Bárbaro aqui afinal?
Foi então que percebendo o Herói em sua frente
O General o soltou por achar conveniente (Decimar)

Fingiu ser seu amigo para que os espanhóis chegassem
Guaranis comemoravam como se tréguas conquistassem
Uniram-se então dois impérios para que as terras os tirassem
E então Sepé não pode impedir que seus irmãos se dizimassem(Decimar)

Com seu grito de amor à terra e seu povo
Sepé lutou em desvario, liderou com sangue novo
Até ser atingido pelo branco sem consolo
Mesmo resistindo, finalmente caiu ao solo (Anorkinda)

Dizem que subindo aos céus
Sepé enviou bênçãos aos seus
Sua estrela, seu lunar tomou lugar no firmamento
reconhecido pela lei do branco
Hoje é : herói guarani missionário rio-grandense! (Anorkinda)

Decimar Biagini & Anorkinda Neide
Província de São Pedro, 25 de fevereiro de 2009

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O que é bom não se divulga!


Perguntam por ti
Mas não falo por nada
Estou apaixonado sim
Depois daquela madrugada
Nosso segredo é um querubim
E a chave do cofre está guardada
Esta pedra é valiosa para mim
E para ti também minha namorada
Quando vi já estavas aqui
O cupido deixou-te em minha casa
E pelo que percebi
Tem mais coisa profetizada

O teu jeito me conquista
Nos teus olhos eu me perco
Eu quero-te morenita
Sempre de mim bem perto
Pois tem muito gavião à vista
Preciso ficar esperto

Decimar Biagini, 24 de fevereiro de 2009

Soneto Ciumento



Querido e preterido soneto
Sei que andei ausente
Amando uma escrita diferente
Em versos livres como os de Mileto

Acontece que fui flechado
Enquanto deixava a porta aberta
Não que eu tenha procurado
É que o amor atinge até poeta

Agora, vim visitar tua instigante dimensão
Nesses quatorze versos de encantos
Querendo apenas o teu perdão

É que andei escutando ao longe teus prantos
Te esqueci em sombrias páginas pelos cantos
Tudo por que quem posta no meu blog é o coração


Decimar Biagini, 24 de fevereiro

ESPIRITO ANDINO



Imagino-me percorrendo trilhas em altos montes

Meus sonhos reprimidos vão se encordilheirando

E lá enfrento minha frieza na vastidão de horizontes

Como se andino fosse por aquela terra vou me apaixonando

Escutando uma melodia atávica como que vivesse bem antes

E um tempo longínquo em que a natureza ia se moldando

Em águas cristalinas que davam de beber à minha alma

Muito antes de eu nascer na evolução de minha espécie

Quando Deus fez aquele lugar criou o homem para que batesse palma

E uma vez registrado um lugar desses jamais se esquece

E é nele que muitos peregrinos se juntam a Deus, e tudo se acalma

Hoje tramo vivências de almas ancestrais

Trago maneiras do guri que não morreu

E naquelas altas colinas, lugares magistrais

Observo atentamente aquilo que o homem não percebeu

Que a natureza sempre foi perfeita e o homem jamais

Tendo como única relicário o livre arbítrio que Deus lhe deu

De que vale um homem que luta por ideais?

Se nas cruzadas que escolhe não conhece o que lhe atrai?

Então que conheça Deus e respeite o que ele fez e faz

Pois o ciclo da semente é conhecer a raiz da gente

E então entre buscas e andanças será o homem um ser diferente


Decimar Biagini, 24/02/2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Mulher Guerreira





MULHER GUERREIRA


Será que foram
chimangos e maragatos
a raiz indígena
a brancura européia
ou o toque castelhano

que fizeram
a mulher gaúcha
altiva e guerreira?

Não foram será
os anos de espera
sorriso triste à janela
de quem tem o senhor da casa em guerra
as crias, os pastos, os empregados

tudo dependendo da figura materna
da eterna guerreira
gaúcha altaneira?

Ou seria então
o sopro do Minuano
que lhe levou o haragano
largando na vida orelhano
Restou-lhe a lida, os manotaços

Se vida de prenda é pelea
não faz a saudade maleva
ligeira no entrevero?

A ferro, fogo, rendas e lágrimas
forjou um País diferente
e escreveu com seu sangue suas páginas
Mesmo que o tocaio a desvende
sua origem continuará misteriosa

Essência de milonga e de prosa
tarumã de homem valente
orgulho de sua terra e sua gente.



Poesia Coletiva de: Anorkinda Neide, Dhenova,
Wasil Sacharuk & Decimar Biagini
Movimento Nova Ordem da Poesia

Poema em movimento


Quando você chega
Vejo o poema em movimento
E então se aconchega
Abraçando-me com grande alento
Meu orgulho se apequena
Abrem-se as portas com o soprar do vento
Percebo então a luz serena
Diante dela curvo-me em pleno contentamento

Quando você se vai, é outra cena
Tão logo sai, me arrebento
Então tomo meu mate, e o peito se queima
As portas se fecham com o vento
Sinto o amargo da saudade
Ouço o silenciar de quem teima
Em fingir ser independente

Uma incompletude que cria um dilema
Distancio-me do amor para não sofrer tão duramente?
Ou convido-o para que resida comigo para sempre?
Abdicando de momentos só meus
Que até então valiam tanto
Numa ânsia de também serem seus
Ser sozinho já não trás aquele encanto

Decimar Biagini, 23 de fevereiro






sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Alguma coisa acontece no meu blogão!


Este blog está ficando tão diferente dos outros meu bem.
Pois tenho um amor que alguns poetas não tem
Como poderia falar de carinho, de bem querer e de saudade.
Sem que pudesse por um único segundinho, vivenciar o amor de verdade
Fecho esta sexta-feira com um beijo em seu coração
Que este poema lhe traga só boa recordação
E que agora juntinhos, possamos ser única fonte de inspiração
Mas sem esquecermos que o bom é trocarmos as palavras pela ação

Decimar Biagini, em 20 de fevereiro de 2009
Como diz o Galvão nada Bueno: 
- Haja coração!!!!


Muitos cânticos e poucos espectadores
Encheram os salões de minha alma
Loucas poesias nas mãos de cantores
Ouvindo-as me aproximo da calma
Dormindo ansioso sem sentir dores
Inquieto, rolo com fone de ouvido na cama
Assim eu rasgo a prescrição dos doutores

Noutro ambiente, noutro mundo
Ouvindo atento cada melodia
Tranqüilamente percorro meu eu profundo
Uivando para a lua antes que chegue o dia
Rindo sozinho de meu ouvir absurdo
Não vejo melhor remédio para a agonia
Assim vou cantando e moldando meu mundo

Decimar Biagini, em 23 de fevereiro de 2009

Pagando em Versos


No alinhado destes versos que se vão
Há uma estrofe que caminha em zigue zague
É um poeta que lhe prega mais de um refrão
Para pedir que um dia Deus lhe pague
O bem que tem feito ao  meu coração
 
Carrego em minha pele
O cheiro de nossos corpos
De forças que não se repelem
De suores que encheriam copos
 
Hoje tenho ansiedade, saudade e lembranças
E uma insanável vontade de lhe escrever
Que me torna um poço de esperanças
Que na noite de hoje aquilo tudo possa reviver
 
Não sou um exímio poeta, eu sei bem
Pois este busca a perfeição de quem não ama
Preocupado demais com a metríca, torna-se refém
Já eu.... troco o teclado, por uma cama
 
Por Decimar Biagini, em 20 de fevereiro de 2009

Pensando em Ti

Moras em meu pensamento
Isto me consome pelo dia
Mas isso não é só lamento
Lembro de teus braços a enlaçar-me
E assim as horas longe de ti vão com o vento
     
Esse sentimento que de tão grande
Ameaça sair pelo peito
É mensageiro de alegria;
Pois outra coisa de ti não esperaria       

Não consigo concentrar-me direito
Isso já tem mais três semanas
Levo comigo uma febre que partiu do peito
Diagnosticada como mal de quem ama
 
Como que numa inspiração divina
Tento manter em busca da cura uma crença
Que com meu poema e minha parca rima
Meus pensamentos possam levar-me a tua presença
Como se fosse um remédio temporário, uma morfina

Chama boa a da saudade que acende
Num amor que só coisas boas pretende
Dentre elas, querer-te bem juntinha a mim;
Sem ter que buscar nas estrelas um amor sem fim!

Decimar Biagini, 20 de fevereiro de 2009

Qual tema nos poemas mais te atrai?