
Será que haverá uma porta?
Se houver, abarca o universo
Coisas sem anverso e reverso
Que para mim tanto importam
Espero meu curso d"agua sem remo
Exijo mais de mim que de Deus
Sou meu Juiz, e ele é meu Supremo
A esperar recursos só meus
Não esperarei que venha do crepúsculo
Pois Ele está na luz que me guia
Eu, sou só eu, só cérebro e músculo
Ele, é minha noite e meu dia
Eu sou um ser singular segundo alguns
Ele é tudo que se inventou no plural
Minhas dores, são como as suas, comuns
Já as Dele, são milagres, coisa anormal
Sou esmirilhável pedra envaidecida
Já Ele, é rocha que se bifurca no magma
Todo poema meu, é pura investida
O que Ele escreve, é lição de vida
Decimar Biagini, 25 de março de 2009
Um comentário:
gostei muito do poema
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