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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
COPACABANA*
O sonho virou realidade
P raia de Copacabana e
A musa aqui comigo
C omo se não fosse verdade
A gora é só comemorar
B rindar o antigo
A dmirar o novo
N amorada a abraçar
A praia, os shows e o povo
*Decimar Biagini
sábado, 19 de dezembro de 2009
SONETO ESCRAVO E POEMA LIVRE
Pois este é meu viciante ofício
Logo que faço meus quartetos
Os tecetos vêm sem sacrifício
Não digam por aí meus estilos
Diria que sou filho do improviso
Esta arte não tem esmerilhos
Então não definam meus motivos
Eu viverei servindo sem livros
E o soneto será meu escravo
Livro-me e vou saindo de cena
No segundo, um templo escavo
Não me alforrio, mas a alma lavo
O culto é obscuro, mas livre a pena
Decimar Biagini
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
RECORDAÇÕES DE UM PEQUENINO
Quando eu comecei a escrever este poema
Uma lembrança de menino conduziu a pena
O tinteiro que peguei era a velha tinta guache
Lembrei dos indiozinhos, do meu forte apache
E da primeira àrvore que fiz para minha mãe
Da vaquinha de borracha que ganhei do avô
Da briga do banho, dizendo: - Não vou, não vou
Dos doces da Bisa, que dizia: - Não se acanhe
Quando pequenino tinha reunido tudo que precisava
Hoje olho para trás, meu avô se foi, minha bisa também
As vezes fecho os olhos e os vejo, sem dizer uma palavra
Mas o que mais me apraz, é que tem criança, que nem isso tem
Decimar Biagini
POETAR DO ANTIGO AO MODERNO
Vi que não sirvo para dicionariar
Ler traças poéticas dá um baque
Sempre vem o espirro ao folhar
Versos forte, pomposos e concisos
Palavras bem distribuídas e rimadas
Mas são diferentes as épocas e motivos
Aqui há só um iniciante dando pinceladas
Críticos, românticos, cômicos, infantis ou agressivos
Vejo nos meus ensaios poéticos vidas passadas
Não são enxurradas de conhecimento, cursos intensivos
São coisas a serem calmamente degustadas
Talvez o vôo livre poético em amadurecimento
Que se busca no amarelar dos livros
Ou então o diagnóstico e um leve tratamento
Aos meus pensamentos depressivos
Gosto dos mortos, mas valorizo os poetas vivos
Vejo na internet milhares deles em pleno crescimento
No passado, muitos poetas não procuravam amigos
Ao contrário deles, hoje temos os sites de relacionamento
Enfim, como disse o cantor Nilton Nascimento
Exceto os que já foram para seus jazigos
- “O Artista vai onde o povo está!”
Então, poetas e leitores, vamos até lá...
Decimar Biagini
QUERIDO DIÁRIO
A vida é muita bonita
Mas não ensina nada
O que ensina na vida
É a dor não maquiada
Hoje não tive um dia
Digamos assim, bom
Foi rápido, uma correria
Um dia quase de cão
Mas a noite caiu
E eu na telinha
A mil pelo Brasil
Fiz meu poeminha
E agora você o viu
Decimar Biagini
BENDITO MOMENTO
E também feliz
N obre ser amado
D a paixão que diz
I instintivamente
T ransformá-lo
O u das promessas
M eticulosamente
O ferecidas à
M usa amada
E assim, fatalmente
N ão querendo nada
T imbra para sempre
O registro da sua vida
Decimar Biagini
GURIA
U m tal de poeta Decimar
R osa morena lhe é tudo
I dolatrada em versejar
A o final do dia o
G uapo chega em casa
U m mate a sua espera
R isca poema que lhe dá asa
I maginando a rosa na primavera
A o desabrochar em terras santas
G uajuvira do amor que se esmera
U m amor fortalecido nos pampas
R osa Morena dá ao "quera"
I ntimidade, carinho e pura inspiração
A fazer da sua vida, uma milonga canção
Decimar Biagini
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
CONETO COMENTARISTA
Carregamos cumplicidade
Cumprimentando colegas
Certificando completude
Comentários comentados
Carinhos conquistados
Campeões comentaristas
Cuspindo certas críticas
Cumprimos certificações
Conquistamos corações
Com comentários carentes
Contudo, certos concorrentes
Contarão caprichos contundentes
Contra comentários comentados
Cecimar Ciagini
AS RESPOSTAS QUE NÃO INSISTO
Tudo posso naquele amor que me faz real
Deixo que ele me responda às dúvidas
Sem qualquer pressão, para que seja natural
Sei bem, não sou perfeito, tenho dívidas
Mas meu coração, esse é puro, sem igual
Já não procuro as respostas no amanhã
Vivo o hoje e recordo das noites quentes
Procuro relaxar, buscar paz com mente sã
Ver as coisas simples e torná-las diferentes
Não fico em cima do muro, sou só da Musa
Me tornei forte na forja do verso que abusa
Por certo que não existem amores perfeitos
Mas a imperfeição enfeitiçou-me com seus jeitos
Decimar Biagini
domingo, 13 de dezembro de 2009
DAS COISAS QUE RABISCO
Incandeia um desenho sagrado
Na língua compreendida na tarde
A tradução em amor é o legado
Não há nesse mundo, maior inspiratura
Até o poeta vagabundo, com amor se cura
Por certo continuo a fazer da musa caricatura
Nos versos que desenho, na palavra pura
Tão perto alinho a paixão que abusa da criatura
Decimar Biagini
NA ESPERANÇA DO TEU PERFUME
Me perdi em cada canto da tua boca
Relembrando nossos momentos plenos
A saudade aumenta e o perfume fica
E depois de amanhã, o que seremos?
Sigo sem direção a te procurar na tarde
O que restou de mim é o soneto e a saudade
Vou aqui enebriando-me em versos e venenos
Sequer imagino por onde me meto, já é tarde
Temo o apagar dos versos e a tristeza
Mas ao desejar-te em manifestos, há beleza
E nesse embelezar que se mantém a certeza
De que o domingo partirá, mas o amor me espera
Amanhã o clima mudará, e o verão levará a primavera
E nossos corpos lá estarão, como frutas à mesa
Decimar Biagini
PLANTIO DO AMOR
............................................................
Plantei um pé de amor
Lá na curva do coração
Deu fruta de toda cor
Sementes de inspiração
Hoje, recordando magias
Pois recordar é colher
Sentirei vida nos meus dias
Daqui até o envelhecer
Ainda um pouco anestesiado
Com tanta, mas tanta felicidade
Tornei-me um louco extasiado
Com a seiva do amor de verdade
E esta árvore que ganhou forma
Tornou-se uma harmônica canção
Para cultivar amor não há norma
É planta que nasce em todo chão
Decimar Biagini
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
sábado, 12 de dezembro de 2009
AMOR INSTRUMENTAL
Vestido de esperança
Em verdes colinas
O amor não se cansa
Mesmo nas rotinas
É preciso ter criatividade
Mas com amor, tudo se apruma
A palavra só vira verdade
Se algúem na vida você arruma
Tenha coragem de se arriscar
Num vôo livre de mãos dadas
Compreenda a força do verbo amar
E as promessas serão realizadas
A ferramenta é bem simples
Confie e seja confiável
Então para sempre, sem requintes
O simples se tornará inigualável
Decimar Biagini
O QUE SERÃO DEPOIS DO NATAL?
Vira a noite, e mais uma vez, o ponteiro
E nesse reponte, se foi o mês, tão ligeiro
Chega o natal, o consumo, e a depressão
Fico mal, e pior que nem fumo, e dói o pulmão
As pessoas nas ruas, com seus canos de descarga
Na praia, andam nuas, sujam a areia, o mar, a calçada
As crianças, tiram os sapatos, e vão para os semáforos
Nessas andanças, viram gatos, explorados por anteparos
Toda a doação, toda a solidariedade, dura até o dia 26
E nesse diapasão, tudo volta à normalidade! Inclusive vocês?
Que nada, vem o ano novo, compra-se roupas brancas e porcos
E na ressacada, joga comida o povo, à santas, mantras e mortos
E as crianças, no próximo inverno, continuam sem roupas e sem comida
Mas são tantas! Como resgatá-las do inferno? Melhor cada um cuidar da sua vida?
Decimar Biagini
REAÇÃO EM CADEIA
São Paulo não tem garoa
E Coritiba hoje é quente
Na selva a moto-serra ecoa
No sul tem enchente
A água de Caxambu não tá boa
Tem tufão matando gente
Varrendo o mundo à toa
Ta tudo tão diferente
Como era tranquila a natureza
Deus a criou para toda geração
Porém o homem acionou sua defesa
Agora todos pagam pela evolução
Decimar Biagini
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
CEGUEIRA - ENGANO - HIPOCRISIA
C aimos___ E m____Habitats
E m ______N ossa___I lusão
G anhamos_G rana___ P reta
U sufruímos_A vida e a Opinião
E_________N ão____Crescemos
I diotas____Omitimos Razões
R asgamos__________Intenções
A rruinamos________Sentimentos
_________________ Inventamos
_________________As depressões
ESTRANHA HUMANIDADE
E m um mundo de idéias
S em uma pós concepção
T ravam-se guerras velhas
R umo a própria destruição
A única certeza é a mazela
N o dorso da civilização
H omem, fruto de eva
A maça pede nova degustação
_____________________
H umanidade desumana
U m poeta braziliense dizia
M úsica da legião urbana
A ssunto de reflexão e rebeldia
N ão há por certo uma definição
I nquisidores a perseguiram em tirania
D ogmas humanos sem conclusão
A teoria evolucionista de darwin vingaria?
D o pó vieram e ao pó voltarão
E então por que Deus se preocuparia?
Decimar Biagini
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
SONETO VAZIO
Em frente ao meu destino
Na ferida, o sangue estanca
A ansiedade, meu desatino
A tecla enter, é minha alavanca
Ao próximo verso que imagino
A rima já não me encanta
Mas sua forma é meu arrimo
Não tenho mais nada a dizer
Já fiz poema de todo jeito
Quisera eu outra temática fazer
Mas a limitação é meu defeito
Retorno então à página branca
Eis que novo soneto foi feito
Decimar Biagini
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
RELATOS INTIMISTAS
O tempo passou ligeiro, que pena
Muita coisa boa no final do dia
Dentre elas, a visita da morena
Em pensar que achei que não viria
O amor tornou-se dioturnamente minha glória
A cada dia que estou com ela, uma vitória
Gravito para ela como se estivesse a levantar
Quando caio sobre seu encanto, caio de pé
Quem ama não desiste, é fortaleza em fé
Durante a tarde, mandei a minha sultana flores
Afim de amenizar tristezas anteriores
Se eu mandasse ao invés de plantas, perfumes
Talvez não tivesse tal efeito, como a luz de vagalumes
Não é isso que pensei, quis enviar a essência duradoura
Da rosa e tudo o que representa o nome da minha senhoura
Decimar Biagini
SONETISTA
O uve a alma do poeta lá da rua
N o despir dos versos se insinua
E nsina, acalma, completa, apruma
T odo ser que se diz ser poeta
I nquieta-se e rende-se ao soneto
S ábia forma escrita de conquista
T rascrita individual ou em dueto
A escritura ganha corpo e vive
S ob uma nova interpretação
O leitor torna-se o grande ourive
N essa ótica, o melhor soneto
E nraiza-se na leitura que não tive
T rata-se do lado oculto escrito
Decimar Biagini
sábado, 5 de dezembro de 2009
SAUDADE DA ROSA ANGELICAL
Que acordei ao lado da pura magia
Depois da luz seguiu a noite escura
A saudade é dor, a Musa minha cura
Como compreender a finitude da luz
Se iria se acabar, por que então vinha?
Mas o amor é assim, vem e me seduz
E ao se retirar, leva tudo que eu tinha
Volta para cá, rosa moreninha
A cama lhe aguarda, vem e se aninha
Como anjo, sois do meu altar
Como rosa, é puro verbo amar
A saudade é seu espinho
Venha cá para que eu tire
Não tenha medo anjinho
Permita que eu a admire
Decimar Biagini
A ROSA, O ABRAÇO E O ECLIPSE

Tua boca é como um botão de rosa
Quando sorri, se abre tão formosa
E quando paro para pensar
No quão envolvente é teu abraço
Querendo me entregar
Na união de corações num só compasso
É que surge o verbo amar
Eternizando emoções até vir o cansaço
E cansados, os corpos se alinham
Como eclipse de astros supremos
E nossos laços, logo se desalinham
Momentos escassos, que tivemos
Pois a saudade é nosso universo
O bem querer não é findável
O tempo na verdade é tão perverso
E o próximo eclipse, tão desejável
Decimar Biagini
A ROSA, O ABRAÇO E O ECLIPSE
Tua boca é como um botão de rosa
Quando sorri, se abre tão formosa
E quando paro para pensar
No quão envolvente é teu abraço
Querendo me entregar
Na união de corações num só compasso
É que surge o verbo amar
Eternizando emoções até vir o cansaço
E cansados, os corpos se alinham
Como eclipse de astros supremos
E nossos laços, logo se desalinham
Momentos escassos, que tivemos
Pois a saudade é nosso universo
O bem querer não é findável
O tempo na verdade é tão perverso
E o próximo eclipse, tão desejável
Decimar Biagini
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
COMPLETUDE POÉTICA
Me chamam por aí de Poeta
Ganhei concurso, fiz fama
Mas sem musa sou obra incompleta
O verso corre triste e a chama
Não sou modesto, tenho poucos amigos
O que detesto deixo aos loucos inimigos
Mas por certo, uma coisa tem que ser dita
Não há em meu coração inspiração mais bonita
Que você, minha Rosa meu Anjo
Que encantou o Poeta Guri Marmanjo
Trazendo verdade aos poemas e a vida....
Decimar Biagini, 03/12/2009
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
JOGO DO AMOR
As idas e vindas do mesmo ser
As investidas cegas no alvorecer
As antigas vidas a renascer
As feridas regras a esquecer
Deletem a palavras nunca mais
Quem ama sempre tem nova chance
Quem chama é o amor e sua nuance
A fazer do coração, sua carta az
Decimar Biagini