
Tua boca é como um botão de rosa
Quando sorri, se abre tão formosa
E quando paro para pensar
No quão envolvente é teu abraço
Querendo me entregar
Na união de corações num só compasso
É que surge o verbo amar
Eternizando emoções até vir o cansaço
E cansados, os corpos se alinham
Como eclipse de astros supremos
E nossos laços, logo se desalinham
Momentos escassos, que tivemos
Pois a saudade é nosso universo
O bem querer não é findável
O tempo na verdade é tão perverso
E o próximo eclipse, tão desejável
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário