Nasce o sol e lembro daquele dia
Que acordei ao lado da pura magia
Depois da luz seguiu a noite escura
A saudade é dor, a Musa minha cura
Como compreender a finitude da luz
Se iria se acabar, por que então vinha?
Mas o amor é assim, vem e me seduz
E ao se retirar, leva tudo que eu tinha
Volta para cá, rosa moreninha
A cama lhe aguarda, vem e se aninha
Como anjo, sois do meu altar
Como rosa, é puro verbo amar
A saudade é seu espinho
Venha cá para que eu tire
Não tenha medo anjinho
Permita que eu a admire
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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