DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

Entre em contato com o advogado Decimar Biagini

Nome

E-mail *

Mensagem *

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Biografia de João Batista

Biografia de João Batista
No deserto ecoa a voz que clama  
João Batista, profeta em jornada  
Rugindo no vento, com alma calada  
Anuncia o Redentor, a luz que inflama  

Filho de Isabel, sangue do coração  
De pais humildes, mas de nobre missão  
No ermo viveu, em busca da redenção  
Preparando os caminhos, o fiel chão  

Com camisas de pele e mel a sustentar  
No Jordão, batizou, a todos a chamar  
Arrependei-vos, dizia, é tempo de mudar  
E a chegada do Messias não pode esperar  

Humilde na essência, sem querer ostentar  
Ele, o último profeta, queria só preparar  
Dizia que não era ele o Salvador  
Mas um humilde servo, ante o Senhor  

Nos Evangelhos e em textos perdidos  
Falam de visões, de mistérios proibidos  
De uma voz que ressoava em sonhos antigos  
Onde João e Jesus compartilhavam sentidos  

Na areia do deserto, a sabedoria se fez  
Em sua voz, o eco das profecias, a fé  
Sabia que não era ele o Salvador  
Mas um humilde servo, ante o Senhor  

O primo de João, o Filho Divino  
Vem para curar, para dar o destino  
O batismo do arrependimento se torna divino  
E o Messias se revela, o caminho a seguir  

No deserto, João esperava sem cessar  
O Redentor prometido, a verdade a brilhar  
E mesmo em sua dor, a fé nunca a vacilar  
Sabia que seu propósito era preparar  

Em humildade, João perdeu-se na vida  
Mas sua voz, em ecos, permanece erguida  
E o verbo feito carne, na cruz, na subida  
Cumpre o que o deserto, profeticamente, dizia  

Decimar da Silveira Biagini

Caminho do Bom Pastor

Caminho do Bom Pastor - Se Jesus te convidasse?
Seguirme filho é mais que religião  
É abraçar Meu amor profundo e fiel  
Sou o Bom Pastor teu guia e teu farol  
Te conduzo à paz à luz ao céu

Nas tempestades estarei contigo aqui
E quando a aridez do vale te abater
Minha mão te erguerá, na herança confiada a ti
Pois em Mim encontrarás o teu renascer

Eu sou a porta, o teu refúgio do bem
A Verdade que transforma na fé a te clarear
Te restituo aos pastos verdes do Éden

Sei de ti conheço o teu caminhar  
E em Meus braços encontrarás a paz profunda
Segueme e em Mim viverás no amor que retumba

Decimar da Silveira Biagini
Na Cruz Alta-RS, aos 28 de fevereiro de 2025

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Mãos de Deus

Não há preocupação nas mãos de Deus, Pelo poeta Cruzaltense Decimar

O que não tem solução já está em Deus  
Pois crer em tudo resolúvel é ilusão  
É o impulso de um homem que não vê os céus  
Pensando que sempre encontrará a razão  

A mente cega busca por um equilíbrio  
Na vida prática apenas o fim imediato  
Mas quando o pensamento se rompe o delírio  
Surge e o intelecto se torna abstrato  

Quem segue o ritmo do corpo e da psique  
Não vê o objeto só o eco da dor  
Precisa romper o laço que o bloqueia  

Dar o salto que o leva ao saber sem ardor  
Em crise o pensamento se liberta do eu  
E então tudo o que é impossível é claro em Deus

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Soneto da Renovação

Soneto da Renovação
No encontro de Jesus, o convite ecoa
Avisa boa nova, alma renovada  
Deixe o velho ser, na paz sem sombra
E a vida nova, em Cristo, é dada  

Nicodemos busca, mas a mente voa  
Dúvidas no peito, a resposta é clara  
Renova-te em Cristo, que a alma perdoa  
E o ser toma jeito, a vida se ampara  

Deixe para trás o que não te eleva  
Muda os teus hábitos, abre o coração  
Em Cristo, a cura, a alma se enleva  

A salvação chega com renovação  
A chave é simples, ora é observa
Crística lição, luz da libertação

Decimar da Silveira Biagini
Na Cruz Alta-RS, aos 24 de fevereiro de 2025

Alma Neguebe


Soa o shofar retumbante  
Ecoando em ondas no ar  
Como as águas transbordantes  
Que ninguém pode parar  

No deserto a fé pequena  
Vê o céu seco e sem cor  
Mas a chuva vem serena  
Faz brotar vida e vigor  

Nos montes a água espera  
Guarda forças pra expandir  
Quando desce reverbera  
Traz mil flores a florir  

Se tua alma está vazia  
Sê paciente e verás  
Num momento de alegria  
Deus as torrentes trará  

Decimar da Silveira Biagini
24 de fevereiro de 2025

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Túmulo Vazio- dia do anjo

O Túmulo Vazio - Dia do Anjo
Em frio mármore outrora repousara  
O corpo santo ao linho aveludado  
A bela aurora luz que não se quebrantara
Mostrou-me no vão espaço abandonado

As sombras dançam nada mais persiste  
Senão a brisa do eco a me chamar  
Oh Vida Eterna, o tempo já não existe  
Véus da morte, Rabi pode abandonar

Se a pedra jaz sem peso sobre a entrada  
Se a luz renasce e em tudo resplandece  
É porque o Mestre segue a caminhada  

E a nós convida a quem sua voz conhece  
Vem peregrino nada aqui há mais  
Pois quem o busca além, o encontrará

Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
23 de fevereiro de 2025

Soneto da Profunda Jornada

Soneto da Profunda Jornada
Não basta a fé que molha até os pés  
nem o andar raso em águas tão serenas  
Cristo nos chama a transpor as arenas  
romper os medos avançar de uma vez  

Que seja em nós justiça e integridade  
que o coração reflita Seu amor  
sermos bons pais bons filhos com ardor  
servos do Pai na luz da santidade  

Davi que foi de humilde a rei sagrado  
Pedro das redes fez-se um pescador  
Paulo ao que antes feria deu louvor  

Se o Espírito chama ao mar profundo  
não temais sede um barco em Seu comando  
pois só em Deus há vida e céu fecundo  

Decimar da Silveira Biagini
23 de fevereiro de 2025

sábado, 22 de fevereiro de 2025

Fidelidade e Promessa

Fidelidade e Promessa, pelo poeta Cruzaltense Decimar

Se a noite escura esconde o teu caminho  
E os ventos sopram contra a tua fé  
Se a dor te envolve em triste desalinho
E a dúvida em nado que não dá pé

Recorda há desígnios no destino  
Traçados por um Deus que é sempre além  
Seu tempo é como o voo de um divino  
Mistério que se cumpre e nos contém  

Ainda que não vejas Sua mão guia  
A estrada que Ele abre é tua promessa
Fidelidade é a chave na travessia  

Ao reino que transcende sem ter pressa
O que Ele tem pra ti é luz é vida
É graça que transborda e te convida

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

O Senhor é meu Pastor

O Senhor é o meu pastor

Entrego nas mãos do Pai celestial  
A minha noite, o meu sono  
A minha saúde física e mental  
A minha família, projetos e trono  

Como rainha do lar  
Ouço Deus com o coração  
Confio na missão de educar  
Que minha filha possa se edificar  
E que tenha por mim gratidão  

Deus meu, em quem confio  
Que o Espírito Santo me alegre  
Pois inspirada Nele, me guio  

Se as tempestades vierem me abalar  
Firme estarei no Teu querer  
Pois sei que ao meu lado estás  
E em Ti eu posso vencer  

Nas Tuas promessas descanso, Senhor  
Meu sustento, minha direção  
Em cada palavra, encontro o amor  
Que aquece e acalma meu coração  


Fernanda de Pietro e Decimar da Silveira Biagini
19 de fevereiro de 2025

Inspiraturas



No peito ecoa um poema  
brasa viva a luz do outono  
um banquete de palavras  
onde o sonho encontra o abono  

Cada sílaba é memória  
tremulando na alvorada  
como a mão que busca estrelas  
na vereda abandonada  

Se uma lágrima resvala  
não é dor nem despedida  
é a alma que se escora  
nos mistérios desta vida  

Seja um pranto consagrado  
rito puro em brisa leve  
pois no verso do poeta  
o infinito se descreve  

Que a turba grite e desdenhe  
que se ergam vozes frias  
mas o tempo guarda a chama  
e a renova em melodias  

E ao surgir novas auroras  
quando a carne for poeira  
será lido em silêncio  
onde a alma for inteira  

Decimar da Silveira Biagini
19 de fevereiro de 2025

A força da palavra

A Força da Palavra
Senhor ensina-me a falar  
a semear a edificar  
que a minha boca em Tua luz  
só leve graça e leve a cruz  

Se há verdade sem amor  
fere a alma traz a dor  
se há amor sem ter razão  
ele é vento ilusão  

Que eu não use a minha voz  
pra semear discórdia atroz  
nem lance ao vento o que é vão  
causando pranto ao meu irmão  

No ardor da ira oh faz-me ver  
que o silêncio é um saber  
que a língua ao ser precipício  
pode lançar ao sacrifício  

Nem tudo é bom de se dizer  
nem tudo serve pra valer  
que eu pese antes de falar  
se há de curar ou de julgar  

Palavra é ponte é construção  
é laço forte ou divisão  
que eu não destrua ao semear  
mas frutifique o Teu olhar  

Que a minha voz Senhor enfim  
seja um farol fale por Ti  
que cada tom e cada som  
leve esperança leve o dom  


Decimar da Silveira Biagini

O Tom da Oração

O Tom da Oração
No silêncio em que me fundo  
busco a luz que vem do Além  
Cristo amado amor profundo  
és farol que me mantém  

Nem temor nem rito vão  
só na fé há direção  
o que vence a escuridão  
é do bem a vibração  

Se a tormenta me ameaça  
dobro o joelho e espero a graça  
pois no alto há compaixão  
cura e luz na oração  

Se há ferida que persiste  
no Evangelho há solução  
pois o amor é força triste  
para quem diz não  

Mas àquele que se entrega  
à verdade do Senhor  
Ele é paz e nunca nega  
o remédio redentor  

Eis que brilha no horizonte  
nova aurora a resplandecer  
flor celeste em luz nascente  
chama viva a renascer

Decimar da Silveira Biagini
19 de fevereiro de 2025

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Harmonia Divinal

Harmonia Divinal
Teus dedos na melodia  
cordas vibram luz e som  
vem o vento em sinfonia  
como as ondas sobre o tom  

Puro doce um trovador  
fogo e marfim a cantar  
limão e néctar na cor  
voz que dança pelo ar  

No tumulto paz vivemos  
livres de ódio e rancor  
mesmo em sombras florescemos  
despertando o puro amor  

Tudo passa é só poeira  
vento leva a ilusão  
quem percebe a vida inteira  
encontra a libertação  

Luz eterna em cada nota  
som que acalma e faz pensar  
faz da vida uma alvorada  
nova aurora a despertar  

Se a tormenta nos alcança  
nosso peito é proteção  
fé e canto são a lança  
contra as dores da ilusão  

Decimar da Silveira Biagini
18 de fevereiro de 2025

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Ampulheta Molhada

Ampulheta Molhada - Versão Meditativa - Reiki Tibetano

*(Intro – instrumental suave: sinos, água correndo, flauta ao fundo)*  

*(Verso 1 – voz sussurrada, quase um mantra)*  
Os dedos deslizam,  
a alma se entrega,  
o tempo dissolve,  
a voz já navega.  

*(Pré-refrão – suave, crescente)*  
No sopro divino,  
o verbo se acende,  
na areia do tempo,  
o silêncio entende.  

*(Refrão – envolvente, com eco sutil)*  
Esculpido... sentido...  
na brisa que dança,  
derramado... perdido...  
no véu da lembrança.  

*(Verso 2 – com leve percussão rítmica, respiração pausada)*  
O rio se curva,  
repuxo e engano,  
deságua na areia,  
se entrega ao oceano.  

*(Ponte – instrumental crescente, vibração profunda)*  
Círculos... círculos...  
dentro de mim...  
ciclos... ciclos...  
não têm fim...  

*(Refrão final – voz etérea, sutil fade-out instrumental)*  
Esculpido... sentido...  
no vento que chama,  
mergulhado... rendido...  
no som que emana...  

Decimar da Silveira Biagini
18 de fevereiro de 2025

Reiki, Luz e Som

Reiki, Luz e Som

(Verse 1)  
Coração e mente  
Fluxo único no ser  
Reiki nos alça  

(Verse 2)  
Mãos em Gassho vão  
Silêncio toca a alma  
Luz se faz dentro  

(Chorus)  
Sente a energia a vibrar  
Como o vento no mar  
Cura vem iluminar  

(Verse 3)  
Sopro do céu vem  
No Reiju a luz desce  
Corpo desperta  

(Bridge)  
Treino e doação  
Como Usui ensinou  
Reiki é entrega  

(Chorus)  
Sente a energia a vibrar  
Como o vento no mar  
Cura vem iluminar  

(Outro)  
Harmonia e paz  
Quem sente o fluxo divino  
Não busca mais  

Decimar da Silveira Biagini
17 de fevereiro de 2025

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

SONETO À GRAÇA E AO RETORNO


Se erras, semeando passos pelo abismo

e foges do clarão do Eterno Amor

não temas, há perdão no olhar divino

pois Deus te chama à vida sem temor

 

Ao alto ergue a fronte, arrependido

que em braços de ternura há redenção

não há no Pai juízo desmedido

mas luz que guia em doce correção

 

Se outrora caminhaste em vãos enganos

renasce, pois a graça é sem medida

e a mão do Onipotente abre os céus

 

Desfaz, então, teus erros mais profanos

entrega a Deus tua alma renascida

e vive a plenitude dos fiéis

Decimar da Silveira Biagini

A Fragrância da Virtude

A Fragrância da Virtude
Não busques no irmão a imperfeição  
Nem julgue o erro alheio como lei  
Mas vê no próprio peito a podridão  
Jardim da ação sincera, sem culpa ou rei

Palavra justa é flor sem doce olor  
Se o vento a leva e a boca a faz em vão  
Mas se é vivida em fé tem seu valor  
E exala a essência pura da ação  

Não há perfume incenso ou sândalo  
Que iguale o ar dos passos do virtuoso  
Que rompe além do véu do efêmero  

Jogo das sombras nunca há de alcançar  
Aquele cujo espírito luminoso  
Se fez do eterno aroma a perfumar


Decimar da Silveira Biagini
14 de fevereiro de 2025

domingo, 9 de fevereiro de 2025

O que Fazer no domingo

O que fazer no domingo? Pelo poeta Decimar

Diluir a alma
Ornar o ego
Maturar o paladar
Inspirar-se com salmo
Navegar sem apego
Guirlandar e rimar
Orar até ficar calmo

Domínio alcançado
Organize a mente
Mantenha-se focado
Ilumine sua frente
Normalize sua vida
Gratidão inteligente
Oração e vigília obtida

Duelos Poéticos

Duelos Poéticos (Redondo estilo ChicoDeGois)
Do Verbo, a rima reluz

no som, se dobra a quimera

Os bardos seguem a luz

baixando à fonte sincera

Erguem o verso ao altar

mas curvam-se antes de orar

O céu se alcança no chão

quem se inclina é quem lidera

O verbo tomba em união

e voa além da esfera

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Cântico da Transmutação Quântica

No silêncio além do tempo  
ecoam harpas siderais  
O Verbo molda o pensamento  
no oceano dos vitrais  

O jardineiro ergue as mãos  
lança sementes ao porvir  
o solo é pura vibração  
o que plantar há de florir  

Se ergues templos de esperança  
colherás fogo celestial  
mas se alimentas a vingança  
verás ruínas no final  

O subconsciente é um marujo  
velas erguidas sem pensar  
navega a rota que lhe entregas  
não sabe aonde quer chegar  

O programador atento e sábio  
escolhe códigos do além  
se diz Eu sou a luz eterna  
será mil sóis que vão além  

O corpo é sombra do segredo  
espelho vivo a refletir  
se dizes Eu sou cura e vida  
a carne há de ressurgir  

Escuta alma esta verdade  
pois és navio e capitão  
se entregas rumo ao caos e à dor  
farás do mar teu turbilhão  

Mas se respiras pura luz  
e ao superconsciente alinhas  
rompes o véu da ilusão  
e ergues asas diamantinas  

Decimar da Silveira Biagini
08 de fevereiro de 2025

Os rios da vida, afluentes e o saber elevado

Os rios da vida, afluentes e o saber elevado, pelo poeta Decimar


Exuberantes fontes a jorrar  
gerando fé que flui como um rio  
seguindo os cursos dados a moldar  
os leitos pelo mundo em desafio  

Se em solo árido vertem seu bramir  
qual São Francisco oásis fazem ser  
se em terras férteis correm a seguir  
como Amazonas crescem sem deter  

E nós afluentes de um saber divino  
somos regatos tímidos ou fortes  
mas sempre a desaguar no eterno sino  

Que importa o rumo O Criador é o Norte  
seja em torrentes ou em ribeiros finos  
nosso destino é o mar da Grande Sorte

Se um rio elevado verte em afluente  
que não suporta a força do saber  
as águas transbordarão de repente  
sem que esse leito possa lhes conter  

A terra cede o curso se desfaz  
e os que ali vivem são lançados fora  
pois sem medida o fluxo audaz  
destrói quem não se molda à sua hora  

O aprendizado exige um compasso  
um leito firme à nova inundação  
se há desatino afoga-se o espaço  

Que um rio sábio dose a imersão  
pois transbordar em solo não propício  
é dissipar a luz da instrução

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Luz do Eterno

SONETO À LUZ DO ETERNO
A natureza avança em tom fecundo  
Nem pune nem condena a criatura  
Se há dor há aprendizado na procura  
E o bem renasce sempre infindo e imundo  

Deus nunca parte embora O percamos  
Seu sopro é luz que envolve a existência  
Se às trevas da descrença nos dobramos  
Seu brilho rompe sombras da impaciência  

O mal que aos olhos fere e nos afronta  
Não passa de ilusão que se desfaz  
Na treva a luz se eleva e se apronta  

Pois tudo ao seu caminho volta em paz  
Quem busca em Deus guarida e confiança  
Recebe d'Ele a luz da esperança  

Decimar da Silveira Biagini
08 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Soneto Cósmico

Soneto Cósmico à Ascensão

Se somos luz centelha imortal pura  
Por que caímos na prisão da carne  
Que lei suprema ao mundo nos conjura  
Onde a alma chora e o sofrer descarne  

Se o céu nos fez de essência soberana  
Por que na sombra a dor nos faz reféns  
Que sina amarga a vida desengana  
Que amor nos lança ao pó dos vis reféns  

Mas eis que a luta é chama a iluminar  
E o sofrimento é cinzel que afina  
A Terra é escola onde a alma vem brilhar  

No fardo rude a estrada nos destina  
E então desponta o lar o eterno lar  
Onde o amor brilha e a dor se ilumina  

Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2025

O Viajante Italiano e o Tempo

O Viajante Italiano e o Tempo 
Dos mares longes, vindo de além-mar
Com carroças cheias, sonhos e esperança
Do Porto em Santos, parte a liderar  
Jornada incerta, em nova andança

De Pelotas ouviu falar distante
Riqueza e terra de pasto sem fim
Mas a estrada é um monstro hesitante
Onde o tempo se dobra sem ter um porvir

Se fosse em solo de estrada certeira
Rápido o passo, veloz a missão
Mas bois e charretes, a sorte é ligeira

E arrasta-se a vida na mesma canção
Que é tempo, senão um jogo de engano?  
E espaço, se move ao desejo humano?

Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2025
Poema metafísico
Ao trisavô Ferdinando Biagini

Poesia - Despida e despedida

Poesia - despida e despedida


Autora do amanhã
e guardiã do
passado
Poesia acordou sã
com maçã do seu lado

Cada inpiração 
é um convite
para reflexão
e bom alvitre

Porém, o coração
Já tão contaminado
Leu tanta decepção
E orou um bocado

Sentiu necessidade
Na paz da meditação
Despido na eternidade
Escreveu por diversão
Restou verso e vaidade

Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2025

Seca

Seca, ambição humana e improvisos

A natureza reagiu
Sem nenhuma novidade
Ação e reação eclodiu
40 graus, barbaridade

Trump sendo Trump
Petróleo e vaidade
Gaza virará resort
Não verá caridade

Por dias e dias
Estiagem assombra
Suor e poesia
40 graus à sombra

Li jornais do mundo
1000 pdfs à mão
Não há solo fecundo
Culpa da irrigação

Tira daqui põe ali
Consumo e ostentação
Por que Deus ri?
Fica a nossa reflexão

Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2026

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Dona Barata e o calor da madrugada


Quarenta graus

Humano em assombro

Desmaia no caos

 
Em vinte e cinco

Barata tão sensata

Reinava no vinco

 

Mais dez e babaus

Torrando sem vento  

Carne em antepaus  

 

Não há disputa  

Num solo faminto

Tão resoluta

 

Decimar da Silveira Biagini

05 de fevereiro, 2025

Despertar das 04h05

Soneto do Livramento

Soneto do Livramento


Eu quebrarei as correntes do passado  
Rompendo os laços que ferem a razão  
Não mais serei por sombras arrastado  
Nem carregarei do ontem a prisão  

Rejeito as dores que um dia me ataram  
Erguendo pontes de amor e de saber  
Se em meu DNA mágoas já sussurraram  
Faço do afeto a força de renascer  

Em meu caminho há luz e liberdade  
Escolho a vida com nova construção  
Onde minha vitória disperse a tempestade  

Talvez novo tempo pulse no meu chão
Trazendo em luz a paz que invade
Renascendo em mim livre coração

Decimar da Silveira Biagini
03 de fevereiro de 2025

Qual tema nos poemas mais te atrai?