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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025
Biografia de João Batista
Biografia de João Batista
No deserto ecoa a voz que clama
João Batista, profeta em jornada
Rugindo no vento, com alma calada
Anuncia o Redentor, a luz que inflama
Filho de Isabel, sangue do coração
De pais humildes, mas de nobre missão
No ermo viveu, em busca da redenção
Preparando os caminhos, o fiel chão
Com camisas de pele e mel a sustentar
No Jordão, batizou, a todos a chamar
Arrependei-vos, dizia, é tempo de mudar
E a chegada do Messias não pode esperar
Humilde na essência, sem querer ostentar
Ele, o último profeta, queria só preparar
Dizia que não era ele o Salvador
Mas um humilde servo, ante o Senhor
Nos Evangelhos e em textos perdidos
Falam de visões, de mistérios proibidos
De uma voz que ressoava em sonhos antigos
Onde João e Jesus compartilhavam sentidos
Na areia do deserto, a sabedoria se fez
Em sua voz, o eco das profecias, a fé
Sabia que não era ele o Salvador
Mas um humilde servo, ante o Senhor
O primo de João, o Filho Divino
Vem para curar, para dar o destino
O batismo do arrependimento se torna divino
E o Messias se revela, o caminho a seguir
No deserto, João esperava sem cessar
O Redentor prometido, a verdade a brilhar
E mesmo em sua dor, a fé nunca a vacilar
Sabia que seu propósito era preparar
Em humildade, João perdeu-se na vida
Mas sua voz, em ecos, permanece erguida
E o verbo feito carne, na cruz, na subida
Cumpre o que o deserto, profeticamente, dizia
Decimar da Silveira Biagini
Caminho do Bom Pastor
Caminho do Bom Pastor - Se Jesus te convidasse?
Seguirme filho é mais que religião
É abraçar Meu amor profundo e fiel
Sou o Bom Pastor teu guia e teu farol
Te conduzo à paz à luz ao céu
Nas tempestades estarei contigo aqui
E quando a aridez do vale te abater
Minha mão te erguerá, na herança confiada a ti
Pois em Mim encontrarás o teu renascer
Eu sou a porta, o teu refúgio do bem
A Verdade que transforma na fé a te clarear
Te restituo aos pastos verdes do Éden
Sei de ti conheço o teu caminhar
E em Meus braços encontrarás a paz profunda
Segueme e em Mim viverás no amor que retumba
Decimar da Silveira Biagini
Na Cruz Alta-RS, aos 28 de fevereiro de 2025
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Mãos de Deus
Não há preocupação nas mãos de Deus, Pelo poeta Cruzaltense Decimar
O que não tem solução já está em Deus
Pois crer em tudo resolúvel é ilusão
É o impulso de um homem que não vê os céus
Pensando que sempre encontrará a razão
A mente cega busca por um equilíbrio
Na vida prática apenas o fim imediato
Mas quando o pensamento se rompe o delírio
Surge e o intelecto se torna abstrato
Quem segue o ritmo do corpo e da psique
Não vê o objeto só o eco da dor
Precisa romper o laço que o bloqueia
Dar o salto que o leva ao saber sem ardor
Em crise o pensamento se liberta do eu
E então tudo o que é impossível é claro em Deus
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025
Soneto da Renovação
Soneto da Renovação
No encontro de Jesus, o convite ecoa
Avisa boa nova, alma renovada
Deixe o velho ser, na paz sem sombra
E a vida nova, em Cristo, é dada
Nicodemos busca, mas a mente voa
Dúvidas no peito, a resposta é clara
Renova-te em Cristo, que a alma perdoa
E o ser toma jeito, a vida se ampara
Deixe para trás o que não te eleva
Muda os teus hábitos, abre o coração
Em Cristo, a cura, a alma se enleva
A salvação chega com renovação
A chave é simples, ora é observa
Crística lição, luz da libertação
Decimar da Silveira Biagini
Na Cruz Alta-RS, aos 24 de fevereiro de 2025
Alma Neguebe
Soa o shofar retumbante
Ecoando em ondas no ar
Como as águas transbordantes
Que ninguém pode parar
No deserto a fé pequena
Vê o céu seco e sem cor
Mas a chuva vem serena
Faz brotar vida e vigor
Nos montes a água espera
Guarda forças pra expandir
Quando desce reverbera
Traz mil flores a florir
Se tua alma está vazia
Sê paciente e verás
Num momento de alegria
Deus as torrentes trará
Decimar da Silveira Biagini
24 de fevereiro de 2025
domingo, 23 de fevereiro de 2025
Túmulo Vazio- dia do anjo
O Túmulo Vazio - Dia do Anjo
Em frio mármore outrora repousara
O corpo santo ao linho aveludado
A bela aurora luz que não se quebrantara
Mostrou-me no vão espaço abandonado
As sombras dançam nada mais persiste
Senão a brisa do eco a me chamar
Oh Vida Eterna, o tempo já não existe
Véus da morte, Rabi pode abandonar
Se a pedra jaz sem peso sobre a entrada
Se a luz renasce e em tudo resplandece
É porque o Mestre segue a caminhada
E a nós convida a quem sua voz conhece
Vem peregrino nada aqui há mais
Pois quem o busca além, o encontrará
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
23 de fevereiro de 2025
Soneto da Profunda Jornada
Soneto da Profunda Jornada
Não basta a fé que molha até os pés
nem o andar raso em águas tão serenas
Cristo nos chama a transpor as arenas
romper os medos avançar de uma vez
Que seja em nós justiça e integridade
que o coração reflita Seu amor
sermos bons pais bons filhos com ardor
servos do Pai na luz da santidade
Davi que foi de humilde a rei sagrado
Pedro das redes fez-se um pescador
Paulo ao que antes feria deu louvor
Se o Espírito chama ao mar profundo
não temais sede um barco em Seu comando
pois só em Deus há vida e céu fecundo
Decimar da Silveira Biagini
23 de fevereiro de 2025
sábado, 22 de fevereiro de 2025
Fidelidade e Promessa
Fidelidade e Promessa, pelo poeta Cruzaltense Decimar
Se a noite escura esconde o teu caminho
E os ventos sopram contra a tua fé
Se a dor te envolve em triste desalinho
E a dúvida em nado que não dá pé
Recorda há desígnios no destino
Traçados por um Deus que é sempre além
Seu tempo é como o voo de um divino
Mistério que se cumpre e nos contém
Ainda que não vejas Sua mão guia
A estrada que Ele abre é tua promessa
Fidelidade é a chave na travessia
Ao reino que transcende sem ter pressa
O que Ele tem pra ti é luz é vida
É graça que transborda e te convida
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025
O Senhor é meu Pastor
O Senhor é o meu pastor
Entrego nas mãos do Pai celestial
A minha noite, o meu sono
A minha saúde física e mental
A minha família, projetos e trono
Como rainha do lar
Ouço Deus com o coração
Confio na missão de educar
Que minha filha possa se edificar
E que tenha por mim gratidão
Deus meu, em quem confio
Que o Espírito Santo me alegre
Pois inspirada Nele, me guio
Se as tempestades vierem me abalar
Firme estarei no Teu querer
Pois sei que ao meu lado estás
E em Ti eu posso vencer
Nas Tuas promessas descanso, Senhor
Meu sustento, minha direção
Em cada palavra, encontro o amor
Que aquece e acalma meu coração
Fernanda de Pietro e Decimar da Silveira Biagini
19 de fevereiro de 2025
Inspiraturas
No peito ecoa um poema
brasa viva a luz do outono
um banquete de palavras
onde o sonho encontra o abono
Cada sílaba é memória
tremulando na alvorada
como a mão que busca estrelas
na vereda abandonada
Se uma lágrima resvala
não é dor nem despedida
é a alma que se escora
nos mistérios desta vida
Seja um pranto consagrado
rito puro em brisa leve
pois no verso do poeta
o infinito se descreve
Que a turba grite e desdenhe
que se ergam vozes frias
mas o tempo guarda a chama
e a renova em melodias
E ao surgir novas auroras
quando a carne for poeira
será lido em silêncio
onde a alma for inteira
Decimar da Silveira Biagini
19 de fevereiro de 2025
A força da palavra
A Força da Palavra
Senhor ensina-me a falar
a semear a edificar
que a minha boca em Tua luz
só leve graça e leve a cruz
Se há verdade sem amor
fere a alma traz a dor
se há amor sem ter razão
ele é vento ilusão
Que eu não use a minha voz
pra semear discórdia atroz
nem lance ao vento o que é vão
causando pranto ao meu irmão
No ardor da ira oh faz-me ver
que o silêncio é um saber
que a língua ao ser precipício
pode lançar ao sacrifício
Nem tudo é bom de se dizer
nem tudo serve pra valer
que eu pese antes de falar
se há de curar ou de julgar
Palavra é ponte é construção
é laço forte ou divisão
que eu não destrua ao semear
mas frutifique o Teu olhar
Que a minha voz Senhor enfim
seja um farol fale por Ti
que cada tom e cada som
leve esperança leve o dom
Decimar da Silveira Biagini
O Tom da Oração
O Tom da Oração
No silêncio em que me fundo
busco a luz que vem do Além
Cristo amado amor profundo
és farol que me mantém
Nem temor nem rito vão
só na fé há direção
o que vence a escuridão
é do bem a vibração
Se a tormenta me ameaça
dobro o joelho e espero a graça
pois no alto há compaixão
cura e luz na oração
Se há ferida que persiste
no Evangelho há solução
pois o amor é força triste
para quem diz não
Mas àquele que se entrega
à verdade do Senhor
Ele é paz e nunca nega
o remédio redentor
Eis que brilha no horizonte
nova aurora a resplandecer
flor celeste em luz nascente
chama viva a renascer
Decimar da Silveira Biagini
19 de fevereiro de 2025
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
Harmonia Divinal
Harmonia Divinal
Teus dedos na melodia
cordas vibram luz e som
vem o vento em sinfonia
como as ondas sobre o tom
Puro doce um trovador
fogo e marfim a cantar
limão e néctar na cor
voz que dança pelo ar
No tumulto paz vivemos
livres de ódio e rancor
mesmo em sombras florescemos
despertando o puro amor
Tudo passa é só poeira
vento leva a ilusão
quem percebe a vida inteira
encontra a libertação
Luz eterna em cada nota
som que acalma e faz pensar
faz da vida uma alvorada
nova aurora a despertar
Se a tormenta nos alcança
nosso peito é proteção
fé e canto são a lança
contra as dores da ilusão
Decimar da Silveira Biagini
18 de fevereiro de 2025
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Ampulheta Molhada
Ampulheta Molhada - Versão Meditativa - Reiki Tibetano
*(Intro – instrumental suave: sinos, água correndo, flauta ao fundo)*
*(Verso 1 – voz sussurrada, quase um mantra)*
Os dedos deslizam,
a alma se entrega,
o tempo dissolve,
a voz já navega.
*(Pré-refrão – suave, crescente)*
No sopro divino,
o verbo se acende,
na areia do tempo,
o silêncio entende.
*(Refrão – envolvente, com eco sutil)*
Esculpido... sentido...
na brisa que dança,
derramado... perdido...
no véu da lembrança.
*(Verso 2 – com leve percussão rítmica, respiração pausada)*
O rio se curva,
repuxo e engano,
deságua na areia,
se entrega ao oceano.
*(Ponte – instrumental crescente, vibração profunda)*
Círculos... círculos...
dentro de mim...
ciclos... ciclos...
não têm fim...
*(Refrão final – voz etérea, sutil fade-out instrumental)*
Esculpido... sentido...
no vento que chama,
mergulhado... rendido...
no som que emana...
Decimar da Silveira Biagini
18 de fevereiro de 2025
Reiki, Luz e Som
Reiki, Luz e Som
(Verse 1)
Coração e mente
Fluxo único no ser
Reiki nos alça
(Verse 2)
Mãos em Gassho vão
Silêncio toca a alma
Luz se faz dentro
(Chorus)
Sente a energia a vibrar
Como o vento no mar
Cura vem iluminar
(Verse 3)
Sopro do céu vem
No Reiju a luz desce
Corpo desperta
(Bridge)
Treino e doação
Como Usui ensinou
Reiki é entrega
(Chorus)
Sente a energia a vibrar
Como o vento no mar
Cura vem iluminar
(Outro)
Harmonia e paz
Quem sente o fluxo divino
Não busca mais
Decimar da Silveira Biagini
17 de fevereiro de 2025
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
SONETO À GRAÇA E AO RETORNO
e foges do clarão do Eterno Amor
não temas, há perdão no olhar divino
pois Deus te chama à vida sem temor
Ao alto ergue a fronte, arrependido
que em braços de ternura há redenção
não há no Pai juízo desmedido
mas luz que guia em doce correção
Se outrora caminhaste em vãos enganos
renasce, pois a graça é sem medida
e a mão do Onipotente abre os céus
Desfaz, então, teus erros mais profanos
entrega a Deus tua alma renascida
e vive a plenitude dos fiéis
A Fragrância da Virtude
A Fragrância da Virtude
Não busques no irmão a imperfeição
Nem julgue o erro alheio como lei
Mas vê no próprio peito a podridão
Jardim da ação sincera, sem culpa ou rei
Palavra justa é flor sem doce olor
Se o vento a leva e a boca a faz em vão
Mas se é vivida em fé tem seu valor
E exala a essência pura da ação
Não há perfume incenso ou sândalo
Que iguale o ar dos passos do virtuoso
Que rompe além do véu do efêmero
Jogo das sombras nunca há de alcançar
Aquele cujo espírito luminoso
Se fez do eterno aroma a perfumar
Decimar da Silveira Biagini
14 de fevereiro de 2025
domingo, 9 de fevereiro de 2025
O que Fazer no domingo
O que fazer no domingo? Pelo poeta Decimar
Diluir a alma
Ornar o ego
Maturar o paladar
Inspirar-se com salmo
Navegar sem apego
Guirlandar e rimar
Orar até ficar calmo
Domínio alcançado
Organize a mente
Mantenha-se focado
Ilumine sua frente
Normalize sua vida
Gratidão inteligente
Oração e vigília obtida
Duelos Poéticos
Duelos Poéticos (Redondo estilo ChicoDeGois)
Do Verbo, a rima reluz
no som, se dobra a quimera
Os bardos seguem a luz
baixando à fonte sincera
Erguem o verso ao altar
mas curvam-se antes de orar
O céu se alcança no chão
quem se inclina é quem lidera
O verbo tomba em união
e voa além da esfera
sábado, 8 de fevereiro de 2025
Cântico da Transmutação Quântica
No silêncio além do tempo
ecoam harpas siderais
O Verbo molda o pensamento
no oceano dos vitrais
O jardineiro ergue as mãos
lança sementes ao porvir
o solo é pura vibração
o que plantar há de florir
Se ergues templos de esperança
colherás fogo celestial
mas se alimentas a vingança
verás ruínas no final
O subconsciente é um marujo
velas erguidas sem pensar
navega a rota que lhe entregas
não sabe aonde quer chegar
O programador atento e sábio
escolhe códigos do além
se diz Eu sou a luz eterna
será mil sóis que vão além
O corpo é sombra do segredo
espelho vivo a refletir
se dizes Eu sou cura e vida
a carne há de ressurgir
Escuta alma esta verdade
pois és navio e capitão
se entregas rumo ao caos e à dor
farás do mar teu turbilhão
Mas se respiras pura luz
e ao superconsciente alinhas
rompes o véu da ilusão
e ergues asas diamantinas
Decimar da Silveira Biagini
08 de fevereiro de 2025
Os rios da vida, afluentes e o saber elevado
Os rios da vida, afluentes e o saber elevado, pelo poeta Decimar
Exuberantes fontes a jorrar
gerando fé que flui como um rio
seguindo os cursos dados a moldar
os leitos pelo mundo em desafio
Se em solo árido vertem seu bramir
qual São Francisco oásis fazem ser
se em terras férteis correm a seguir
como Amazonas crescem sem deter
E nós afluentes de um saber divino
somos regatos tímidos ou fortes
mas sempre a desaguar no eterno sino
Que importa o rumo O Criador é o Norte
seja em torrentes ou em ribeiros finos
nosso destino é o mar da Grande Sorte
Se um rio elevado verte em afluente
que não suporta a força do saber
as águas transbordarão de repente
sem que esse leito possa lhes conter
A terra cede o curso se desfaz
e os que ali vivem são lançados fora
pois sem medida o fluxo audaz
destrói quem não se molda à sua hora
O aprendizado exige um compasso
um leito firme à nova inundação
se há desatino afoga-se o espaço
Que um rio sábio dose a imersão
pois transbordar em solo não propício
é dissipar a luz da instrução
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
Luz do Eterno
SONETO À LUZ DO ETERNO
A natureza avança em tom fecundo
Nem pune nem condena a criatura
Se há dor há aprendizado na procura
E o bem renasce sempre infindo e imundo
Deus nunca parte embora O percamos
Seu sopro é luz que envolve a existência
Se às trevas da descrença nos dobramos
Seu brilho rompe sombras da impaciência
O mal que aos olhos fere e nos afronta
Não passa de ilusão que se desfaz
Na treva a luz se eleva e se apronta
Pois tudo ao seu caminho volta em paz
Quem busca em Deus guarida e confiança
Recebe d'Ele a luz da esperança
Decimar da Silveira Biagini
08 de fevereiro de 2025
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
Soneto Cósmico
Soneto Cósmico à Ascensão
Se somos luz centelha imortal pura
Por que caímos na prisão da carne
Que lei suprema ao mundo nos conjura
Onde a alma chora e o sofrer descarne
Se o céu nos fez de essência soberana
Por que na sombra a dor nos faz reféns
Que sina amarga a vida desengana
Que amor nos lança ao pó dos vis reféns
Mas eis que a luta é chama a iluminar
E o sofrimento é cinzel que afina
A Terra é escola onde a alma vem brilhar
No fardo rude a estrada nos destina
E então desponta o lar o eterno lar
Onde o amor brilha e a dor se ilumina
Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2025
O Viajante Italiano e o Tempo
O Viajante Italiano e o Tempo
Dos mares longes, vindo de além-mar
Com carroças cheias, sonhos e esperança
Do Porto em Santos, parte a liderar
Jornada incerta, em nova andança
De Pelotas ouviu falar distante
Riqueza e terra de pasto sem fim
Mas a estrada é um monstro hesitante
Onde o tempo se dobra sem ter um porvir
Se fosse em solo de estrada certeira
Rápido o passo, veloz a missão
Mas bois e charretes, a sorte é ligeira
E arrasta-se a vida na mesma canção
Que é tempo, senão um jogo de engano?
E espaço, se move ao desejo humano?
Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2025
Poema metafísico
Ao trisavô Ferdinando Biagini
Poesia - Despida e despedida
Poesia - despida e despedida
Autora do amanhã
e guardiã do
passado
Poesia acordou sã
com maçã do seu lado
Cada inpiração
é um convite
para reflexão
e bom alvitre
Porém, o coração
Já tão contaminado
Leu tanta decepção
E orou um bocado
Sentiu necessidade
Na paz da meditação
Despido na eternidade
Escreveu por diversão
Restou verso e vaidade
Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2025
Seca
Seca, ambição humana e improvisos
A natureza reagiu
Sem nenhuma novidade
Ação e reação eclodiu
40 graus, barbaridade
Trump sendo Trump
Petróleo e vaidade
Gaza virará resort
Não verá caridade
Por dias e dias
Estiagem assombra
Suor e poesia
40 graus à sombra
Li jornais do mundo
1000 pdfs à mão
Não há solo fecundo
Culpa da irrigação
Tira daqui põe ali
Consumo e ostentação
Por que Deus ri?
Fica a nossa reflexão
Decimar da Silveira Biagini
06 de fevereiro de 2026
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Dona Barata e o calor da madrugada
Quarenta graus
Humano em assombro
Desmaia no caos
Em vinte e cinco
Barata tão sensata
Reinava no vinco
Mais dez e babaus
Torrando sem vento
Carne em antepaus
Não há disputa
Num solo faminto
Tão resoluta
Decimar da Silveira Biagini
05 de fevereiro, 2025
Despertar das 04h05
Soneto do Livramento
Soneto do Livramento
Eu quebrarei as correntes do passado
Rompendo os laços que ferem a razão
Não mais serei por sombras arrastado
Nem carregarei do ontem a prisão
Rejeito as dores que um dia me ataram
Erguendo pontes de amor e de saber
Se em meu DNA mágoas já sussurraram
Faço do afeto a força de renascer
Em meu caminho há luz e liberdade
Escolho a vida com nova construção
Onde minha vitória disperse a tempestade
Talvez novo tempo pulse no meu chão
Trazendo em luz a paz que invade
Renascendo em mim livre coração
Decimar da Silveira Biagini
03 de fevereiro de 2025
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