Em frio mármore outrora repousara
O corpo santo ao linho aveludado
A bela aurora luz que não se quebrantara
Mostrou-me no vão espaço abandonado
As sombras dançam nada mais persiste
Senão a brisa do eco a me chamar
Oh Vida Eterna, o tempo já não existe
Véus da morte, Rabi pode abandonar
Se a pedra jaz sem peso sobre a entrada
Se a luz renasce e em tudo resplandece
É porque o Mestre segue a caminhada
E a nós convida a quem sua voz conhece
Vem peregrino nada aqui há mais
Pois quem o busca além, o encontrará
Decimar da Silveira Biagini
Poema metafísico
23 de fevereiro de 2025
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