Um profissional se ofereceu
A prestar leitura crítica
Não sei o que me deu
Paguei e dele fui vítima
Tão logo pedi o resultado
Ele falou: missão cumprida
Perguntei-lhe: “tem anotado?”
Ele disse em ironia desmedida:
“Você sabe para que fui pago?”
Logo percebi o estelionato
No telefone eu parecia gago
Ele me chamava de poeta ingrato
Falou: “Fui pago para uma leitura
O comentário é mais cem prata”
E naquela atual e triste conjuntura
Mandei o malandro plantar batata!
Decimar Biagini
A escrever por vezes um "sei lá"
-
Talvez estejamos cansados
De escrever algo inusitado
Versos hipócritas e versados
Mas mesmo assim, sai rimado
Talvez a rotina seja acachapante
De entristece...
Há 17 horas
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