Estranho o trabalho todo
Que um poeta se dá
Antanho era atalho ao lodo
Esta meta de rimar
A rima com à e ar
É como ouvir um jornalista
Tentando improvisar
Com um teleprompter fora da vista
Desculpas não colocam
Um sorriso no rosto
Palavras não provocam
Sozinhas um desgosto
Mas o que um poeta
Pode fazer com um leitor
É uma magia completa
Exceto a rima com dor
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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