Não é meu costume
Acostumar-me com a vida
Eu era um vagalume
Hoje sou luz expandida
Não me considero
Um ser antropocêntrico
De Deus eu espero
Um presente nada excêntrico
Se acaso ele achar muito
A mantença do amor pela Musa
Boa verve e muito assunto
Um vinhedo em Siracusa
Um a neve existencial de fundo
Acho que este poeta não abusa
Ao pedir tal poema fecundo
Queria agradecer evidentemente
Ao poder de divagar sem compromisso
Ao rimar com o que vem na mente
E pedir perdão por este agradável vício
O verão se foi ligeiramente
A lua se aproximou da terra
E lá fora ela está tão atraente
Na Líbia se fala em guerra
No Japão sofre tanta gente
E assim o poema se encerra
Esperando a folha de um outono
Talvez o leitor, um dia queira
Dar a este poema, um novo dono
Decimar Biagini
Va-te Criança
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Ano vai e vem
Tudo se conduz,
Amar convém
A quem busca a luz.
Va-te, criança,
Experimenta e diz:
Sorri, balança,
Brinca e sê feliz.
O mundo é carrossel...
Há 3 dias
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