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Se o poeta tivesse o dom da clarividência
Adivinharia por onde percorreria o leitor
Mas o verso lido, seria mera coincidência
Que limitaria e compartilharia uma só dor
A leitura viraria sentimento ou sapiência
O poeta então poderia ser taxado de ator
Loucura sem sofrimento e sem vivência
Incompleta então seria sua arte sem amor
Eis que não surgiria a faceta ideal e saborosa
Sua mentira não enalteceria nobres emoções
E não se extinguiria todo o mau na sua prosa
Em suma, tanto o leitor quanto o puro poeta
Devem ser pegos com os olhos encantados
Só assim, com mútuo amor, a obra se completa
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
Um comentário:
A vida precisa de asas mais longas e você propicia ,com sua poesia, esse võo, além do encantamento!
Um abraço.
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