Numa guerra comprada, o dedo positivo
Havia no coliseu a morte orquestrada
Teatro funéreo, luta sem qualquer motivo
A alma ridente, o sangue não era nada
Nada além de um parco caminho aflitivo
Como qualquer judeu com a vida abreviada
Um soberano prestava ao algoz o incentivo
Num novo ato mais uma morte era anunciada
A carne, o mártir, o herói desconhecido
Morre na vitória e liberta-se na derrota
Veneno lenitivo do espírito aguerrido
A dor é a arma contra um rei empedernido
De uma escória e seus prazeres idiotas
E a certeza de mais um certame concluído.
Wasil Sacharuk e Decimar Biagini
Fazenda Santo Antônio
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Fazenda Santo Antônio
Pelas porteiras da estância
O tempo lento e lindo cielo
Guardando a velha infância
Hoje com tom amarelo
Ovelhas mansas a repousar...
Há um dia
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