Numa guerra comprada, o dedo positivo
Havia no coliseu a morte orquestrada
Teatro funéreo, luta sem qualquer motivo
A alma ridente, o sangue não era nada
Nada além de um parco caminho aflitivo
Como qualquer judeu com a vida abreviada
Um soberano prestava ao algoz o incentivo
Num novo ato mais uma morte era anunciada
A carne, o mártir, o herói desconhecido
Morre na vitória e liberta-se na derrota
Veneno lenitivo do espírito aguerrido
A dor é a arma contra um rei empedernido
De uma escória e seus prazeres idiotas
E a certeza de mais um certame concluído.
Wasil Sacharuk e Decimar Biagini
Reflex
-
Chama
Alma
Calma
Dorme enfim
Canta assim
Centro sem fim
No espelho da dor
o homem busca o amor
renasce o valor
Não busques razão
o amor gera a alma em vão
...
Há 6 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário