O que faria um homem vir a morrer
No leito da poesia imerso em zelos
Em cada eu-lírico ser ou não ser
Jogado nas tramas dos seus desvelos
O que levaria um homem a percorrer
Caminhos que insiste em refazê-los
Esmerando palavras sem poder colher
Versos que dificilmente pode entendê-los
O copo, o vinho, e o pensamento soturno
A poesia insiste em fazê-lo ébrio
Imerso nas águas de qualquer Netuno
O corpo, o sangue, o silêncio noturno
A dose que insiste em mantê-lo sóbrio
O soneto, última esmola, anel de saturno
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
Fazenda Santo Antônio
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Fazenda Santo Antônio
Pelas porteiras da estância
O tempo lento e lindo cielo
Guardando a velha infância
Hoje com tom amarelo
Ovelhas mansas a repousar...
Há um dia
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