Eu vivo apertando a alegria
Na guaiaca do meu sorriso
E passo dançando com a guria
Até fazer um buraco no piso
Fico com um olho sobre-aviso
E outro olho na preocupada tia
Vejo ela balançando o guiso
Enquanto com prenda me divertia
Ensaio o compasso de boa vaneira
Vejo candeeiro no olho da prenda
E caso com ela na segunda-feira
Ainda tem a gaita de botão do Adão
Quero ver se vendo para pagar o dote
Mas daí na festa não terá vaneirão nem xote
Wasil Sacharuk e Decimar Biagini
Fazenda Santo Antônio
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Fazenda Santo Antônio
Pelas porteiras da estância
O tempo lento e lindo cielo
Guardando a velha infância
Hoje com tom amarelo
Ovelhas mansas a repousar...
Há um dia
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