o elefante de marfim
penetra em silêncio
No ventre um cristal
gota de elixir sagrado
nutre a promessa
Sem dor o parto luz
a flor de lótus desperta
debaixo dos pés
O céu reverencia
dois mosquiteiros um véu
e o guarda-sol real
O olho divino
vê mil mundos em miríade
todo o ser se sabe
Sete passos firmes
sete lótus desabrocham
eco do futuro
O dedo no céu
sou o último nascido
rugido de Sol
A Terra estremece
brisas de seda elevam
música sem mãos
Chove flor e paz
os cegos veem os mudos
cantam a manhã
Poros se arrepiam
as árvores dão seus frutos
fora da estação
Sete dias brilham
precedente sem fronteiras
luz de cem mil cores
Maya retorna finda
a jornada nasce um Sol
Kapilavastu o espera
Conjunto de haikais metafísicos, despertar das 06h, sonhamos após conversa com o espírito de quem se apresentava como viajour do tempo, provável visita acompanhado pelo Mentor Clemente da Alexandria (II DC), o questionava sobre Gnose como um caminho para a perfeição cristã na escrita poética/musical como semeadura e acerca da sua "Visão de Buta", procuramos pedir para sintetizar os detalhes e circunstâncias da chegada do Iluminado e qual a melhor maneira de ficar face a face com figuras crísticas em tantas moradas do Pai Celeste.
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