O senhor desencilhou o cavalo
Pôs os arreios em cima da cerca
Nada no campo podia magoá-lo
Pois já sofreu todo tipo de perda
Nasceu livre, sem horizontes cortados
Criado xucro, galopeando léguas
Senhor de sesmarias e reinados
De cisplatinas e farroupilhas guerras
Após pampear por seus legados
Deita-se na sombra duma canjerana
Pelegos e arreios ficam encostados
E despoja uma prenda castelhana
Olha na contraluz do oriente
E vê um cisplatino a trotes largos
Parecia querer tomar seus pagos
Fizera sua cruz, de forma indecente
Decimar Biagini
Segunda Serenada
-
Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário