Na omissão e timidez do poeta
Dorme uma linda donzela
Imersa em poesia a ser descoberta
Ela é advinda da verve bela
Musófilo, diria o leitor desatento
Amor de verdade, diria o apaixonado
Poemófilo, diria o escritor em alento
Pura vaidade, diria o ser mais enraivado
Que nada, caros tradutores de minh”alma
Quero dizer que toda semântica
Exige do receptor um pouco mais de calma
É quase como física quântica
Jogada no quadro negro a provocar trauma
É preciso testar todas as hipóteses
Pesquisar a vida do poeta e suas razões
Ver o que é essencial e o que é mote
Aí a identificação percebida chega aos corações
Em resumo, existe a Musa, o Poeta e o Público
O palco e as roupagens mudam como orações
Mas o sumo, a fé que abusa, é o tema lúdico
E nestas paragens, surge o hibernar das emoções
Cumprindo ao exegeta o despertar mais telúrico
Como nos planetas, em que adormecem os vulcões
Decimar Biagini
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