Se quisermos conseguir
Se pensarmos com otimismo
Da auto-ajuda vamos rir
Ao lançarmos-nos em abismo
Sábio que é sábio não copia
Experimenta de per si
Nada de hastear coisa inócua
Na subjetividade de quem ri
Se a seiva do otimismo
Reforça a onda dos sentimentos
Revigorado o egoísmo
Sucumbidos em felizes momentos
Dizer abaixo ao pessimismo
Na alienação de desatentos
É preciso mensurar os prós
E acima de tudo os contras
Não façamos como nossos avós
Pois eles não pagam nossas contas
É preciso analisar o trânsito
Desviar da bala perdida
Fugir do suspeito bandido
E não arriscar a própria vida
Só temos um cartucho estendido
Então não me fale em lei da atração
A capacidade em ver tudo pelo lado bom
Isso é coisa para outra geração
A prosperidade não permite repetir o tom
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
Um comentário:
O que torna a vida excitante é justamente esse jogo de luz e sombra. Como apreciar a luz se desconhecessemos a sombra? Pessoalmente, penso que o céu deve ser o lugar mais chato, deste ou do outro mundo? Sei lá!
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