Que se esqueça o rancor eterno
Pois vergonha e lágrimas
Fazem desse mundo o inferno
Que se proponha o virar das páginas
E saia fecundo o existencial inverno
Que se aprenda com as obras erradas
E caia o profundo mal eterno
E que se renda o abraçar nas guerreadas
Esse arremesso em queda livre
Que hoje denominamos de vida
É o recomeço que não tive
E que hoje proclamamos de acolhida
Venha cá, meu irmão, me dê o abraço
Que a passagem neste chão é tempo escasso
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
Um comentário:
O tempo não é escasso poeta, nós é que somos apressados.
Um abraço
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