Da janela virtual
Acompanho os dias
Sem cair na real
Sem sentir alegrias
Escrevi poesia
Com versos tristes
Com dedo em riste
Esqueci da magia
Da janela virtual
Contemplo o vazio
Faço poesia atual
E tomo meu vinho
E se faltar amor
que não me deixe
um arcoíris sem cor
ou água sem peixe
Da janela virtual
Debruçado
e sem esperança
Feito um animal
Angustiado
Da vida que cansa
Observo meu final
Sem ter boa lembrança.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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