Tudo que eu pedi e ambicionei
Registrei em poesia e soneto
Ou na trova que improvisei
Desde o fogo do primeiro beijo
Até o sonho de ser amigo do rei
O poeta é altivo pecador sereno
Que quando não relata inventa
O leitor degusta o copo de veneno
Em cada rima que ele experimenta
Na sonoridade de um recital
Ou nas lágrimas de um pajador
Linhos revolvidos no surreal
Na febre das páginas do amor
Na languidez do abraço poético
Nos dedos e olhos do escandir
Tudo que eu desejei foi profético
Até na despretensão do meu sentir
Decimar Biagini
Cântico ao Cacique da Paz
-
Cântico ao Cacique da Paz
Nas rodas do tempo
o menino escutava
voz de ancião
que o vento levava
Guardava no peito
semente e oração
pisava a ter...
Há 5 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário