Tudo que eu pedi e ambicionei
Registrei em poesia e soneto
Ou na trova que improvisei
Desde o fogo do primeiro beijo
Até o sonho de ser amigo do rei
O poeta é altivo pecador sereno
Que quando não relata inventa
O leitor degusta o copo de veneno
Em cada rima que ele experimenta
Na sonoridade de um recital
Ou nas lágrimas de um pajador
Linhos revolvidos no surreal
Na febre das páginas do amor
Na languidez do abraço poético
Nos dedos e olhos do escandir
Tudo que eu desejei foi profético
Até na despretensão do meu sentir
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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