DORES DE SETEMBROInventei de jogar bolaPergunta se eu aqueci?Meu tênis saltou foraE o pé direito eu torciEntão eu fui emboraFazer poema do que viE a dor de outroraLevo comigo até aquiMaldito setembroBasta esquentarQue eu então lembroQue não vou mais jogarE aí novembro, e dezembroRestou-me então o poetarDecimar Biagini
O Céu Está Tão DiferenteUma pena que a lua se foiTão cheia de más intençõesAgora chega a minguanteA murchar minhas projeçõesNo fim, não fui na academiaA inscrição depende da luaDesculpa preguiçosa, tu diriasMas leitor, a culpa também é tuaSe eu não ficasse neste ofícioCom o olhar apontado para o céuA observar a poesia sem artifícioAtendendo motes atirados ao léuCom certeza eu faria exercícioNão tendo que comer a fuzéuEm forma incauta e em vícioDe fronte ao teclado com pote de melDecimar Biagini
A VIDA BATEO tempo não páraO que os pais não ensinamA vida bate na caraEnquanto os poetas alucinamO pescador corta taquaraEnquanto os políticos esgrimamO leitor sem novela se deparaDecimar Biagini
Nuvem Carregada
-
Da janela virtual
Vejo seres perdidos
Pouca obra original
Aflições e pedidos
Baixo campo vibracional
Poemas tortos e feridos
O que significa isso af...
Há 18 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário