Cala-te, angústia miserável
Cuja dor incessante ressoa
Meu estado de saúde deplorável
Que torna bicho qualquer pessoa
Fazendo-me mera embalagem retornável
Se antes me liberta-se em vida a toa
Mas não, a guerra é parece mesmo infindável
O horizonte que liberta é a poesia boa
Trabalho todo dia, com dor de cabeça
A sala me asfixia, antes que a lua apareça
Então, no final do dia, corro com pressa
Enfrento o trânsito em agonia, e vou nessa
Minha nuca, cada vez mais pesada
Lateja juntamente com as têmporas
E na rua, vejo gente mais estressada
No sinal, vendem balas e amêndoas
Em frustração latente de alma cansada
Já não se vê um jardim com calêndulas
Só asfalto quente, daqui até minha morada
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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