Quando a garganta arranha
E a tosse vem para fora
Sai um pranto lá da entranha
E a angústia vai-se embora
A lágrima rompe o escuro
Leve gota cristalina de alma
Faz do menino alguém maduro
E brandamente traz a calma
Quando o silêncio da noite cai
Ouve-se a voz do abandono
E aquela imagem que não sai
Perpetua-se no pensamento
Rouba-me o pouco de sono
E deixa-me o triste lamento
Decimar Biagini e Michelle Portugal
Reflex
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Chama
Alma
Calma
Dorme enfim
Canta assim
Centro sem fim
No espelho da dor
o homem busca o amor
renasce o valor
Não busques razão
o amor gera a alma em vão
...
Há um dia
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