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Espero que não fique admirada
Com o que agora vou lhe dizer
O esmero na poesia declamada
É fruto do teu jeito poético de ser
Musa que adulo por amar ao extremo
Eu, é claro, coloco a culpa no amor
Abusa o verso em furor supremo
Meu, o faro, no ópio do seu esplendor
Pode acreditar, até lágrimas caem aqui
Fogo que assusta até o peito destemido
Pode me amar, em páginas que lhe despi
E a obra robusta será o perfeito amor sentido
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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