RETORNANDO À FAZENDA
Que saudade que hoje tenho
Da sombra do cinamomo
Da vaca que não mais ordenho
Das lindas tardes de outono
Do velho Pires cortando lenha
Do cavalo que respeitava o dono
Das compras na conta do nono
Sem frescura de cartão e senha
Do tempo que eu tinha sono
Deitado na rede lá na fazenda
Mas a vida passa tão depressa
Hoje o que resta é lembrança
Do doce da bisa numa compressa
Da inocência de uma criança
Decimar Biagini
07/02/2010
Inconfidência virtual protelada
-
Ele se recostou de novo
na cama confortável
e ficou observando o povo
numa rede tão instável
Pensou em postar algo
Se a galinha ou o ovo
Suspende ou "apag...
Há 2 dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário