Uma bela pérola, um olhar para a terra nova
Muita luz, muita atração era o amor quem vinha
Algo incessante que tomava conta que devorava
Um beijo, um novo pedido, aquele frio na espinha
Foi quando o ardor de olhares ali então se trocava
Como uma Deusa foragida de seus sentidos
Ou então prevendo o amor você então me notava
E eu, bobo, percorri então caminhos desconhecidos
Contagiados por uma sede insana, o amor se entregava
Lembro hoje como quem abre um álbum de família
Inebriados numa noite bacana, o primeiro beijo se dava
Você embalou meus sonhos com uma bela crítica
Pela primeira vez na vida o meu beijo você criticava
Então, um após outro, no degrau da luz sagrada do amor
Um passo por vez, sem medida, o beijo então melhorava
Nada me faria mais feliz, que melhorar nosso beijo e seu sabor
A luz do luar caiu, veio o sol, foi-se o verão e nós dois juntos
Os astros sorriram para nós, foi-se outra estação, lá estávamos
O inverno se estendeu, foi-se então o frio, não faltaram assuntos
Do primitivo amor e da beleza antiga, fez-se a canção, e nos amávamos
Varremos as dificuldades, firmamos nosso terreno em solo confiável
Unimos nossas verdades, amamos o companheirismo sereno, sonho realizável
Então se passou um ano, desde o primeiro beijo, renunciamos ao inalcançável
Nada seguiu um plano, pois louco é o nosso desejo, pois amar é magia inquebrantável...
Decimar Biagini
27/01/2010
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
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