Vejo-a, comtemplo-a, amo-a, vivo-a
Com estes olhos que a terra irá ...
Sinto-a, massageio-a, aperto-a, cultivo-a
Com estas mãos que insistem em lhe ter
Não quero que creia no meu olhar
Nem mesmo nas minhas mãos
Quero apenas que tente acreditar
Naquilo que diz o meu coração
Eu sei que você pode até falar
Que a primeira estrofe foi contradição
Mas é que posso mentir elogios e carícias
Numa suposta extinta chama do passado
Mas jamais poderei avivar as coisas frias
Em suma, confie no amor em seu puro estado
E não naquele que apenas diz que pode lhe amar
Talvez eu sonhasse quando a vi na primeira vez
Ou então nem tenha percebido você ao lhe encontrar
Não há certeza no amor, tudo parte de um talvez
Talvez eu não a ame e jamais saiba a diferença
Mas sou feliz com você, e amar é uma crença
Decimar Biagini
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