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Como são terríveis as chamadas serpentes
Que comparadas às desalmadas maldizentes
Têm o veneno que emana da perigosa boca
Suas vidas nutrem-se da inveja, desgraça pouca
Seus sorrisos são amarelos, em cândidas armaduras
Jardins dos outros são belos, os seus são amarguras
Amam menos do que fingem sentir, filhos da mentira
Proclamam obscenos gestos no despir, e no final se viram
Com extrema perícia no engano, tecem teia complexa
E morrem na complexidade de sua própria enganação
Absolvem e julgam de plano, pois sua autoria é conexa
Fingem estar sobre a égide do refúgio arcano e sacro
Juram de pé junto e elegem um Deus em puro engano
Cingem a coroa de flores fúnebre, em seu próprio veneno
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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