Tentando decifrar a pureza do nosso amor
O porquê d”ele nos cativar e viciar loucamente
A saudade, o ópio, o cheiro, a pele, o sabor
Somos a terra que a chuva molha novamente
Úmidos e férteis, a buscar a colheita de quimeras
Uma nova e eterna aliança com fórmula antiga
Suave devaneio de propostas tão sinceras
Se existe sentimento maior, que alguém me diga
Nosso amor não precisa de símbolos,
É a suficiência na arte de sentir-se despido
Fizemos de nós nossos próprios ídolos,
Na própria imagem do que fora esculpido
Não existe maior alegria para um poeta,
que sentir e transcrever para sua amada
O quão apurada é a própolis do amor
Esmero de quem alcança a obra completa
A sentir o aplauso na chegada, em vitorioso sabor
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 17 horas
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