A concorrer com a noite densa e serena
Teus cabelos negros e suspiro calmo
Da boca rosada, te vi Rosa Morena
Na púrpura do verso que declamo
Tão doce a nossa cena sobre o sofá no saguão
Em meio à aula, os corpos estavam noutra sintonia
Os olhos estáticos, em mútua contemplação
Enquanto as mãos se tocavam o tempo corria
De vozes, carícias e trocas de olhares
A noite se fazia tépida, estrelada e núbia
As pálpebras, a pele, o sorriso de volúpia
Aos poucos despiam os véus lunares
A carne ainda intocada, os braços a buscar parada
Já era hora da retirada, e a porta se fez fechada
Na partida da namorada, a saudade entra na morada
Decimar Biagini
Oremos sem pressa
-
O Divino É Paciente
Por vezes estamos parados
Tentando preencher algo
Passamos por maus bucados
Tudo parece confuso e vago
A pressa nos torna papagaios
Re...
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário