Quando li está completa denúncia, mui contumás
Pelo que vi o que poeta se dizia, era Barrabás
O feijão que dizia ser carioca, era do banhado
A criatividade que ele provoca, era um apanhado
A obra que ele pariu, era criança morta
Longe da auto-firmação, nada lhe importa
Quem lhe fornecer outra vez um escuro canto
Será o demônio da mentira, que o torturará em pranto
O seio da inspiração pelo qual ele mamava
Era podre, divagação desleal, de quem nos invejava
E nós, pobres poetas mortais da Internet
Que por culpa da TV sem SKY ou sem net
Nada mais tecemos, que o lamento ao bandido
E assim nos vemos, mais uma vez esquecidos
No grito do desabafo, numa comunidade do escondido
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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