Na busca de distração no tempo
Vejo a vela da vida em candelabro
A última resina se foi com o vento
E novamente, o tempo fica vago
Fico a espera de minha amada
Que traga-me a luz tão logo
Fazer poemas é quase nada
Para essa ansiedade que jogo
O soneto se vestiu de meu amigo
Para curar-me do mal da saudade
Tão logo se encerre no que digo
Trará ao poeta nova ansiedade
Qual será então a temática?
Que seja amor, e não saudade
Decimar Biagini
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