No trem do tempo embarquei
Da janela acompanho os dias
Em qual estação parar, não sei
Deixarei o instinto como guia
Assim que sentir a hora certa
Puxarei a corda para descer
Em cada parada nova descoberta
Tem gente que eu vi nascer
Hoje anda por aí, boquiaberta
Com tanta surpresa a acontecer
Por hora a máquina do tempo
Parece não ter maquinista
Mas alguém alimenta sua fornalha
Os trilhos são feitos de pensamento
Os passageiros se vão com o vento
E a saudade vai cortando com sua navalha
Piuiiiiii! Piuiiiiiii! Piuiiiiii! Piuiiii!
Avisem o maquinista que mais alguém vai sair
Piuiiiii! Piuiiiiii! Piuiiiii! Piuiiiiii!
Entre passageiro que o trem já vai partir...
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário