Independente da vertente
Se nativismo ou bagualismo
O gaúcho se fez diferente
Da teoria ao empirismo
Numa terminologia própria
Em verso e rima estridente
Enquanto o minuano assovia
O poeta gaúcho se faz gente
Fala da vida e das campereadas
Do mate e da solidão do catre
De amores e de gineteadas
De natureza e de saudade
Por hora encontra abrigo na canção
Ou então em uma boa declamada
Trovador, Poeta, Patrão e Peão
Dançam juntos nessa invernada
Ser gaúcho é tropear em atavismo
Independente se do campo ou da cidade
Seja no requinte ou no xucrismo
Quem nasce aqui é gaúcho de verdade
Decimar da Silveira Biagini, 25 de abril de 2009
Um comentário:
Esse ficou antológico!
Estás te superando
abraço bem grande
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