DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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domingo, 1 de março de 2009

DOM DE POETA



Nos papiros de minha alma
Gasto léguas de caminho
Escritas no pergaminho
Enquanto a ansiedade se acalma

Há rumos tantos para seguir
E em cada poema um renascer
Temo faltar papel no prosseguir
Por isso prefiro numa janela escrever

Os poetas não temem o amanhã imprevisível
Poetas não podem alimentar-se de coisas mundanas
Já nasceu em mundo que parece invisível
E é lá que se esconde em algumas semanas

Faz pesquisas sobre o passado e o presente
Jamais encontra problema no amanhã
Pois quem banha a alma num mundo diferente
Sempre tem uma resposta com a mente sã

Para que viver a esperar o amanhã que não chega
Se o poeta tem sempre um verso que o aconchega
Quem trás em sua vida a lua como testemunha
Ilumina suas palavras com o que Deus lhe propunha

E este último Ser Supremo
Invade as frestas dos mais íntimos segredos
Delegando ao poeta o desvendar de nossos medos
Muda o curso das águas e lhe dá a palavra como remo

Decimar Biagini, 1 de março de 2009

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro amigo,

ler suas poesias me fazem velejar em rumo. Seus poemas me inspiram e eu expiro os meus dessa forma.
inspirando e expirando...e assim fazendo poesias.
Ninguém entende alma de poeta a não ser eles mesmos. Chego a pensar que acham que somos tolos perdendo tempo escrevendo versos.
Tolos...quero morrer tola perto de um papel e caneta!
abs-Larissa

"Eu canto porque o intante existe e minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste, sou poeta!"

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