Observo atentamente os sinais
Meu ouvido parece um radar
Aves e pessoas, sonoras por demais
Não há sequer um botão de desligar
Os pássaros querem ser ouvidos
As pessoas não sabem o que querem
O mar segue a direção dos ventos
Algumas pessoas sequer os percebem
Entrei num vento tão forte quanto o minuano
Issei minha vela nesse fenômeno chamado amor
Alguns dizem que é um vento de puro engano
Mas falam demais, que gente sem fervor
Que sigam outros ventos mais calmos
Deixem-me seguir este vento que sopra para poucos
Pois se o amor está escrito até nos salmos
Por que dizem que os que nele se entregam são loucos?
Decimar Biagini, em 15 de fevereiro de 2009
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