Das trevas vem o canto idolatrado
De falsos deuses plenos de coroa
Que o Homem em temor se curva e entoa
Louvor a um mito bárbaro e dourado
Queimaram livros fogo consagrado
Silêncio ergueram como a própria loa
Na mente humana a fraude se acomoda
O sonho puro jaz aprisionado
Mas não se apaga a chama da verdade
Que rompe o véu da férrea tirania
E ergue o ser à luz da liberdade
A alma é neta do Deus que a irradia
E ao rebentar da bolha da maldade
A mentira desmorona e se esvazia
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