Tudo bem se eu estiver em pedaços
É da alma o cansaço a dor sem nome
Mas celebro entre os medos e os fracassos
Cada passo que a esperança consome
Nem tudo são abraços riso e flores
A vida tem espinhos invisíveis
E o tempo por vezes cura as dores
Com silêncios e pausas sensíveis
Importa é perceber por mais pequeno
O triunfo escondido em cada lida
Aprender com o tropeço calmo e ameno
E erguer-se com mais luz a cada ida
Quem sente e não se rende ao desalento
Já vence mesmo em sombra e sofrimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário