José em fé seguiu seu trilho
Guardião do Verbo e do Mistério
Cuidou de Cristo em berço austério
Com mãos firmes olhar de brilho
Quarenta gerações passadas
A profissão fez-se legado
E em Nazaré sem tronco ou prado
Carpinteiro erguia moradas
Guardou os freios da Mula Santa
Da fuga ao Egito em sombra e vento
E ao Menino os deu num só momento
Símbolo oculto em fé que encanta
Na infância deu-lhe amor e auxílio
No exílio foi seu braço sério
José em fé seguiu seu trilho
Guardião do Verbo e do Mistério
Aos cento e onze em paz partiu
Cercado em laço necessário
E anjos luz do ministério
O ergueram santo em paz e brilho
Tomás em verbo o fez concílio
No culto santo e necessário
José em fé seguiu seu trilho
Guardião do Verbo e do Mistério
E o povo em voto sempre empírico
No amor ao justo fez-se vário
Ergueu-lhe um templo extraordinário
Selou-lhe o nome em som magnífico
Decimar da Silveira Biagini
Na Cruz Alta-RS, 19 de março de 2025
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