Em ciclo eterno vejo a vida vã
Dos tempos firmes todo vão labor
O sol retorna ao ponto sem afã
E o vento dança em giro sem fulgor
O rio ao mar caminha sem cessar
E nunca o mar se enche de tal porvir
Assim minh’alma insiste em desejar
O que chegando torna a me iludir
Tudo é vaidade diz o coração
Ao ver o pó de volta ao pó volver
Do sábio à tola faina a mesma mão
Nos colhe e leva ao mistério do ser
Temerei a Deus, não resta opção
E cumprirei a Lei, se nEle crer
Decimar da Silveira Biagini
12 de dezembro de 2024
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