Cada dia seu poema, sem pressa para publicação individual, pois assim me obrigo a degustar e ler as obras coletivas. Não adianta ficar acelerando o processo com a sensação de que vão pegar seu livro e guardar numa estante da salinha escura. Prefiro dar oportunidade ao genuíno amadurecimento da obra com o paulatino conhecimento diário de minhas poesias enquanto espero embaixo da árvore plantada (livro é como plantar árvore). Isso aí, meu bisavô ficava embaixo do abacateiro e a gurizada se apressava pedindo licença para subir e balançar, ele dizia: - Não adianta eu dar licença para vocês, o abacate só cai do pé quando está maduro. Decimar da Silveira Biagini
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